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Em enterro, mulher abre caixão de vítima de Covid-19 para reconhecer corpo

Trata-se de uma funcionária da funerária contratada pela família da paciente. Caso aconteceu nesse domingo (26/7), em Sobradinho

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Enterro de vítima da Covid-19 no DF
1 de 1 Enterro de vítima da Covid-19 no DF - Foto: HUGO BARRETO/METRÓPOLES

O enterro de uma vítima do novo coronavírus no Distrito Federal foi alvo de polêmicas após a funcionária de uma funerária decidir abrir o caixão para fazer o reconhecimento do corpo da falecida. O caso aconteceu nesse domingo (26/7), no Cemitério de Sobradinho.

A confusão foi confirmada ao Metrópoles pela concessionária Campo da Esperança, que administra o local. Segundo a empresa, o “ocorrido foi resolvido entre a funerária e a família da falecida”.

Vale lembrar que os cemitérios do DF seguem uma série de medidas impostas pelas autoridades sanitárias para resguardar os familiares de pacientes mortos pela Covid-19 do risco de contágio. Entre as determinações, está o lacre de todos os caixões de casos confirmados e suspeitos da doença.

O objetivo é evitar qualquer tipo de contágio, uma vez que cadáveres de pessoas mortas em decorrência da Covid-19 podem constituir um risco biológico. O sepultamento e o total de familiares permitidos na cerimônia também tiveram limitações.

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Sepultadores usam máscaras para transitar no cemitério
Funcionários de cemitério enterram vítima do coronavírus no DF
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Mortos por coronavírus

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Sepultadores usam máscaras para transitar no cemitério

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Funcionários de cemitério enterram vítima do coronavírus no DF

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Outro lado

Em nota, a Campo da Esperança reforçou que o incidente é de responsabilidade da funerária e que seus trabalhadores são orientados a “em hipótese alguma, retirarem o lacre dos caixões de vítimas e casos suspeitos”. Não cabe à concessionária autorizar esse tipo de procedimento.

A empresa também reforçou que nenhum dos colaboradores teve contato com a vítima. “Os sepultadores se mantiveram a uma distância segura até que o caixão fosse lacrado novamente pela funerária responsável”, disse a Campo da Esperança.

“A identificação dos caixões é de responsabilidade da funerária contratada pela família da pessoa falecida. Coube a Campo da Esperança apenas aguardar o desfecho para realizar o sepultamento”, finalizou a concessionária.

O Metrópoles tenta contato com a funerária e a funcionária envolvidas no ocorrido. O espaço segue aberto a manifestações.

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