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Em defesa do piso da categoria, enfermagem do DF para até as 9h desta 5ª. Vídeo

Enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem e parteiras iniciaram, na manhã desta 4ª feira (27/6), paralisação nacional de 24 horas

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1 de 1 paralisação-24-horas-enfermagem-piso-salarial-stf4 - Foto: Thalita Vasconcelos/Metrópoles

Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, bem como parteiras iniciaram, na manhã desta quarta-feira (27/6), uma paralisação de 24 horas, por ocasião de julgamento sobre o piso salarial da categoria no Supremo Tribunal Federal (STF).

O Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal (Sindenfermeiro-DF) convocou, para esta manhã, um ato na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Ministério da Saúde. O movimento reúne centenas de profissionais da área.

Vestidos de branco ou de jaleco e aos gritos de “Sem piso, sem enfermagem”, os profissionais se mobilizam para defender a aplicação da lei, aprovada em 2022, que estabeleceu o valor básico de salário para enfermeiros (R$ 4.750); técnicos (R$ 3.325); e auxiliares de enfermagem ou parteiras (R$ 2.375).

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Supremo Tribunal Federal (STF) analisa ação sobre o tema
Manifestantes fazem paralisação nacional de 24 horas
Participantes de ato da enfermagem se concentram na Esplanada dos Ministérios
Protesto começou às 9h desta quarta-feira (28/6)
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Categoria cobra manutenção do piso da enfermagem sem vínculo com carga horária

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Diretora do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Sindate), Josy Jacob afirma que o objetivo do ato é chamar a atenção da classe política para o movimento de descaraterização da lei que definiu o piso da remuneração. Os participantes cobram que intervenções com medidas junto ao Congresso Nacional que ajudem a categoria.

“Estamos travando uma luta com o STF, mas acreditamos muito na articulação do presidente [Luiz Inácio Lula da Silva], uma vez que a lei fala de o piso ter um valor xis, independentemente da jornada de trabalho. Porém, o Supremo colocou que os valores [estabelecidos] são válidos para 44 horas semanais. E, nas diferentes regiões do Brasil, essa carga horária é diversa, com a maioria deles praticando 30 horas. Estamos vendo uma descaracterização do piso, uma mudança brusca que nos prejudica”, argumentou a sindicalista.

De Minas Gerais, o enfermeiro José Aparecido Isaac, servidor da saúde pública há 18 anos, veio para Brasília representar a categoria mineira no ato. “Esse movimento faz parte do nosso desenvolvimento em defesa da classe. Querem que haja um retrocesso para uma categoria tão sofrida”, criticou.

 

Ação no Supremo

Na última sexta-feira (23/6), dois ministros do STF tiveram um entendimento sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que trata do piso, mas a interpretação não foi bem recebida pela categoria.

Os integrantes da Corte passaram a responsabilidade do pagamento do piso para a União. “Ou seja o governo federal deixa de ser obrigado a pagar o piso se não tiver fonte de custeio”, comentou a diretora do Sindenfermeiro-DF, Ursula Batista. O julgamento segue até sexta-feira (30/6).

Atendimento à popoulação

Em nota, a Secretária de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou que “a enfermagem do DF está em paralisação por 24 horas nesta quarta-feira (28/6), mas cerca de 30% da categoria atua nas UBS (unidades básicas de saúde) para garantir que os serviços não sejam completamente interrompidos e que os gestores estejam na linha de frente [do atendimento à população]”.

“Cabe ressaltar que o movimento é nacional e não se restringe ao DF. Além disso, a Secretaria de Saúde se solidariza com o movimento”, concluiu a nota.

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