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DF registra o menor número de doadores de órgãos dos últimos 5 anos

Em todo o ano passado, 43 pessoas foram doadoras de órgãos no DF. Na capital, a fila de espera por um transplante tem 1.260 pacientes

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Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
ICDF comemora o 300° transplante de coração realizado no instituto, o coração do doador chegou na base aérea de brasília 2
1 de 1 ICDF comemora o 300° transplante de coração realizado no instituto, o coração do doador chegou na base aérea de brasília 2 - Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

Neste 27 de setembro, é comemorado o Dia Nacional da Doação de Órgãos. Em 2022, o Distrito Federal teve o menor número de doações dos últimos cinco anos. De acordo com dados do Ministério da Saúde, no ano passado, 43 pessoas passaram pelo procedimento pós-óbito. O maior número mencionado no período foi em 2020, com 52 ações do tipo registradas.

Em 2022, os 43 doadores foram responsáveis por conceder 145 novos órgãos para quem estava na fila aguardando por um transplante (confira os dados completos no quadro abaixo).

Tabela com número de doações de órgãos
Número de doações de órgãos no DF

No período analisado, o recorde de doações foi em 2021 e em 2020, quando 162 órgãos ajudaram outras pessoas. O rim é o órgão mais doado em todos os anos. Em seguida, aparecem fígado e coração, respectivamente.

Atualmente, a fila de espera por um transplante conta com 1.260 pacientes na capital do país. A demanda maior é por transplantes de córneas.

Em Brasília, três hospitais realizam transplantes. No Instituto Hospital de Base e no Hospital Universitário de Brasília (HUB) são feitos procedimentos para rim e córnea. Conveniado à Secretaria de Saúde, o Instituto de Cardiologia do DF (ICDF) faz mais procedimentos, incluindo coração, rim, fígado, córnea e medula óssea.

Segundo o ministério, a negativa das famílias à doação de órgãos é uma das principais causas para a pouca quantidade de doadores no Brasil e no DF.

Regras

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), quem deseja ser doador precisa avisar aos familiares. “A lei brasileira exige o consentimento da família para a retirada de órgãos e tecidos para transplante”, diz a pasta.

Ainda de acordo com o MS, não é necessário deixar a vontade expressa em documentos ou cartórios, basta que sua família atenda ao seu pedido e autorize a doação de órgãos e tecidos.

Existem alguns fatores que impedem a doação, como o local de falecimento. Se o doador morrer em casa apenas as córneas poderão ser doadas.

Veja o que impede uma doação de órgãos

O falecido por morte encefálica e que não tenha sofrido parada cardiorrespiratória pode doar coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos, pele, ossos e tendões.

O doador que morrer por parada cardiorrespiratória pode doar apenas tecidos para transplante, ou seja, córnea, vasos, pele, ossos e tendões.

Como funciona a fila

Os pacientes que aguardam por transplantes no Brasil são inseridos no Sistema de Lista Única. Esse sistema é regulado por um conjunto de critérios específicos para a distribuição aos potenciais receptores, assim constituindo o Cadastro Técnico Único (CTU).

A lista é única, organizada por estado ou região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) e por órgãos de controle federais. Isso impossibilita que uma pessoa conste em mais de uma lista e permite que a ordem legal seja obedecida.

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