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Eletrocutados em Ceilândia serão enterrados neste domingo

Kelvin Michel, Sophia Emanuelly e Karina Madureira, todos da mesma família, morreram após a descarga elétrica de um fio de alta tensão

atualizado

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Familiares e amigos de Kelvin, menino morto eletrocutado
1 de 1 Familiares e amigos de Kelvin, menino morto eletrocutado - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Os corpos de Kelvin Michel Madureira de Andrade, de 14 anos, Karina Madureira da Silva, 17, e Sophia Emanuelly Batista Madureira, 5, mortos na sexta-feira (9/12), na QNP 24, P Sul, em Ceilândia, após a queda de um fio de alta tensão, serão enterrados na tarde deste domingo (11/12).

O velório está marcado a partir das 14h, no Cemitério Campo da Esperança de Planaltina, na capela Templo Ecumênico. Já o sepultamento ocorrerá às 16h30.

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Família diz querer Justiça
Jennifer fala sobre a morte dos adolescentes e da criança
Michelle Madureira Cruz, 30 anos, irmã de Kelvin,  que morreu eletrocutado na sexta-feira (9/12)
Kelvin tinha 14 anos e, segundo irmãs, era um menino muito estudioso
Karina Madureira da Silva
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Jhenifer Madureira, 32 anos, irmã de Kelvin, que morreu eletrocutado na sexta-feira (9/12)

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Jennifer fala sobre a morte dos adolescentes e da criança

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Michelle Madureira Cruz, 30 anos, irmã de Kelvin, que morreu eletrocutado na sexta-feira (9/12)

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Kelvin tinha 14 anos e, segundo irmãs, era um menino muito estudioso

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Karina Madureira da Silva

Arquivo pessoal

Segundo as irmãs de Kelvin, o jovem teria ido ao terminal buscar Karina e Sophia no momento do acidente. Ele tentou salvar a criança e a adolescente de 17 anos, que acabou morrendo abraçada com a pequena.

Caçula da família de nove filhos e com formatura do ensino fundamental marcada para o próximo dia 20, Kelvin tinha o sonho de se tornar delegado.

“Era um menino estudioso, não se envolvia com nada. Ia fazer 15 anos mês quem vem. Era de casa pra escola, da escola pra casa e igreja. Nunca deu trabalho em nada”, conta bastante abalada a irmã Jhenifer Madureira, 32.

“Dinheiro não vai trazer a vida dos nossos parentes de volta. Vai precisar morrer mais gente?”, questiona a familiar.

Assista ao depoimento das irmãs

“Morreram abraçadas”

Sophia era a única filha da atendente Ana Cristina Batista Carvalho, 26. “Era tudo que eu tinha. Uma menina carinhosa, gostava muito de cuidar da gente, de brincar. Não tenho mais lágrimas pra chorar”.

“Quando eu cheguei, vi ela abraçado com a tia dela, que tentou salvar e não conseguiu. Elas morreram abraçadas.”

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Sophia era a única filha da atendente Ana Cristina Batista Carvalho, 26
Segundo a mãe, Sophia era "uma menina carinhosa, gostava muito de cuidar da gente, de brincar"
“Era tudo que eu tinha", lamenta Ana
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Sophia Emanuelly Batista Madureira

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Sophia era a única filha da atendente Ana Cristina Batista Carvalho, 26

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Segundo a mãe, Sophia era "uma menina carinhosa, gostava muito de cuidar da gente, de brincar"

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“Era tudo que eu tinha", lamenta Ana

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Apesar de a Neoenergia ter informado que prestaria apoio, a mãe disse ainda não ter sido procurada.

“Fizeram uma nota de esclarecimento dizendo que deram apoio à família, mas até agora ninguém ligou ou deu explicação”, explicou a mãe.

Mãe e avó choram por morte de Sophia:

Veja vídeo das meninas brincando:

Nota da Neoenergia

Metrópoles questionou a Neoenergia sobre as reclamações recorrentes dos moradores da região. Em nota, informou que “lamenta o acidente ocorrido em Ceilândia” e que “a empresa está apurando as causas da ocorrência e auxiliando as autoridades competentes”.

“Após ser comunicada do fato pelo Corpo de Bombeiros, a companhia enviou uma equipe técnica imediatamente ao local para proceder com as medidas emergenciais cabíveis. Prestamos nossa solidariedade e apoio às famílias das vítimas”, finalizaram.

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