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Metrópoles/Ideia: Bolsonaro segue líder nas intenções de voto para presidente no DF, com 39,8%

No caso de Lula (PT), 30,1% do eleitorado da capital do país disseram que votariam no petista para presidente se as eleições fossem hoje

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Gustavo Moreno/Metrópoles
Fotografia colorida mostra homem com blusa de frio preta apoiado em carro com mão esquerda e com a mão direita estendida para pessoas que o cercam
1 de 1 Fotografia colorida mostra homem com blusa de frio preta apoiado em carro com mão esquerda e com a mão direita estendida para pessoas que o cercam - Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

Jair Bolsonaro (PL) permanece como o líder nas intenções de voto para a Presidência da República entre os eleitores do Distrito Federal. Segundo a pesquisa Metrópoles/Ideia, divulgada nesta terça-feira (19/7), 39,8% do eleitorado da capital federal afirmaram que votariam em Bolsonaro se as eleições fossem hoje.

Logo atrás de Bolsonaro está o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o pré-candidato preferido de 30,1% no DF.

Ciro Gomes (PDT) aparece como o postulante a presidente de 10,3% do eleitorado brasiliense e ocupa o terceiro lugar. Já Simone Tebet (MDB) pontuou com 1,8% e André Janones (Avante) possui 1,0%.

Outros presidenciáveis somaram, cada um, menos de 1% das intenções de voto: Pablo Marçal (0,8%), Sofia Manzano (0,7%), Vera Lúcia (0,3%), José Maria Eymael (0,3%), Felipe D’Ávila (0,3%) e Leonardo Péricles (0,2%).

Luciano Bivar (União Brasil) não pontuou de forma estatisticamente relevante neste levantamento; por isso, não aparece no resultado da pesquisa estimulada.

O percentual de indecisos chegou a 9,1%. E 5,5% dos eleitores do DF disseram que não votariam em nenhum candidato ou optariam por votar em branco ou nulo.

Confira o resultado completo da pesquisa estimulada:

Espontânea

O levantamento mais recente também testou como se saem os presidenciáveis de forma espontânea entre os eleitores, quando as opções não são apresentadas previamente aos entrevistados.

Bolsonaro aparece com 31% das intenções de voto e segue na liderança. Atrás dele, está Lula, que somou 23,3%.

Do Exército ao Palácio do Planalto: veja trajetória de Jair Bolsonaro

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

Reprodução/Instagram
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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

Hugo Barreto/Metrópoles
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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

JP Rodrigues/Metrópoles
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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

Daniel Ferreira/Metrópoles
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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

Instagram/Reprodução
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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

Igo Estrela/Metrópoles
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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

Alan Santos/PR
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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

Igo Estrela/Metrópoles

Ciro Gomes foi escolhido por 3,8% dos eleitores brasilienses. Simone Tebet (0,8%), Sergio Moro (0,7%), Pablo Marçal (0,6%), Vera Lúcia (0,3%), Sofia Manzano (0,3%), André Janones (0,2%), José Maria Eymael (0,1%) e outros nomes (0,1%) também foram citados pelos entrevistados.

No cenário de respostas espontâneas à pergunta sobre em quem os eleitores votariam para presidente do Brasil, 28,4% disseram que não sabem. E 10,7% não votariam em ninguém ou optariam pelo voto branco ou nulo.

Veja o resultado da pesquisa espontânea:

Rejeição

Lula permanece como o pré-candidato a presidente com maior rejeição entre os eleitores na capital do país.

A pesquisa Metrópoles/Ideia indica que 45,3% do eleitorado afirmaram que não votariam de jeito nenhum no petista para o cargo de presidente do país. Na pesquisa anterior, a rejeição a Lula era de 41,8%.

Conheça trajetória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
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Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil

Fábio Vieira/Metrópoles
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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria

Fábio Vieira/Metrópoles
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Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu

Ricardo Stuckert
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Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política

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Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002

Ricardo Stuckert/Reprodução/Instagram
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Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010

Fábio Vieira/Metrópoles
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Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo

Fábio Vieira/Metrópoles
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Após passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF

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Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto

Reprodução

Em segundo lugar na lista dos presidenciáveis com maior rejeição está Bolsonaro, que soma 38,7% no levantamento sobre a aversão dos eleitores do DF.

A rejeição de Ciro Gomes é de 14%. No total, 6% dos eleitores disseram que não votariam em Simone Tebet.

Eymael, que já disputou a Presidência por cinco vezes, sem sucesso, é rejeitado por 5,2% do eleitorado brasiliense.

Confira a rejeição dos presidenciáveis no DF:

Pesquisas anteriores

Essa é a terceira pesquisa Metrópoles/Ideia que afere o desempenho dos presidenciáveis entre os eleitores da capital federal. Bolsonaro apareceu à frente de Lula nos dois levantamentos anteriores, divulgados em maio e junho deste ano.

No dia 23 de junho, Bolsonaro tinha 39,1% das intenções de voto, enquanto Lula possuía 34%.

No levantamento divulgado em 18 de maio, o atual presidente somava 36%. Em contrapartida, Lula foi escolhido, à época, por 29,2%.

Levantamentos Metrópoles/Ideia

A pesquisa Metrópoles/Ideia ouviu 1.200 eleitores com 16 anos ou mais, entre a última quarta-feira (13/7) e o domingo (17/7). A metodologia utilizada é a quantitativa, com aplicação de questionário estruturado, por meio de inquérito telefônico, junto a uma parcela representativa do eleitorado do DF.

A margem de erro estimada é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%.

A consulta foi registrada no Superior Tribunal Eleitoral (TSE) sob os números DF-02959/2022 e BR-03793/2022.

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