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MDB, PSDB e Cidadania lembram Doria do acordo previsto para 3ª via

Na manifestação, siglas relembram momentos em que o tucano sinalizou que abriria mão da candidatura para Presidência

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joão doria em sobreposição. preocupado
1 de 1 joão doria em sobreposição. preocupado - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

MDB, PSDB e Cidadania publicaram, nesta quinta-feira (19/5), uma nota conjunta em que reiteram o desejo dos partidos em lançar um nome de consenso entre os correligionários para a disputa presidencial deste ano. Os partidos também mandaram um recado a João Doria (SP), relembrando de oportunidades em que o tucano externou que abriria mão da disputa pelo Palácio do Planalto para apoiar um nome da chamada “terceira via” com melhor desempenho eleitoral.

Recentemente, os partidos foram obrigados a adiar o anúncio da chapa única presidencial, em razão do impasse instaurado no PSDB quanto à candidatura de Doria. Cada vez mais isolado, o tucano reluta em abandonar a disputa e ceder o posto de pré-candidato à presidente para Simone Tebet (MS).

No comunicado, as siglas reafirmam o compromisso de lançar uma “candidatura competitiva, para vencer” os líderes nas intenções de voto para o Palácio do Planalto: Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Segundo os partidos, a chapa do autodenominado “centro democrático” será oficializada “em breve”.

“O povo brasileiro – e não disputas ideológicas e partidárias – estará no centro do debate político nas eleições de outubro. Para problemas reais, soluções reais”, enfatizam as bancadas.

Os partidos defendem que a união teve como “marco zero” uma reunião em São Paulo, na qual participaram, na residência do ex-presidente Michel Temer, os presidentes Baleia Rossi (SP), do MDB, Bruno Araújo (PE), do PSDB, o então governador João Doria (SP), vencedor das prévias tucanas, e o vice-governador paulista Rodrigo Garcia.

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Filho do publicitário e ex-deputado federal João Doria e da empresária paulista Maria Sylvia Vieira de Moraes Dias Doria, o atual governador de São Paulo e sua família precisaram morar por anos na França, após o pai ter sido perseguido durante a ditadura militar
Em 1970, após voltar ao Brasil, Doria pediu estágio em uma empresa publicitária no departamento de rádio e TV. Tomou gosto pela carreira, ingressou em um curso de comunicação e, mais tarde, tornou-se diretor da Rede Bandeirantes de Televisão
Doria também foi colunista da revista IstoÉ Dinheiro, apresentou o reality show Aprendiz e o Aprendiz Universitário. Foi também editor de livros, palestrante no Brasil e no exterior, e fundador do grupo Doria, de comunicação e marketing
João também foi secretário de Turismo de São Paulo, presidente da Paulistur e da Embratur
Em 2012, foi eleito umas das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista IstoÉ e, em 2014, eleito como um dos cem lideres de melhor reputação pela revista Exame
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João Agripino da Costa Doria Junior, nascido em 1957, é empresário, publicitário, jornalista e político brasileiro. Natural de São Paulo, foi eleito governador do estado para o mandato de 2018 a 2022

Igo Estrela/Metrópoles
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Filho do publicitário e ex-deputado federal João Doria e da empresária paulista Maria Sylvia Vieira de Moraes Dias Doria, o atual governador de São Paulo e sua família precisaram morar por anos na França, após o pai ter sido perseguido durante a ditadura militar

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 1970, após voltar ao Brasil, Doria pediu estágio em uma empresa publicitária no departamento de rádio e TV. Tomou gosto pela carreira, ingressou em um curso de comunicação e, mais tarde, tornou-se diretor da Rede Bandeirantes de Televisão

Fábio Vieira/Metrópoles
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Doria também foi colunista da revista IstoÉ Dinheiro, apresentou o reality show Aprendiz e o Aprendiz Universitário. Foi também editor de livros, palestrante no Brasil e no exterior, e fundador do grupo Doria, de comunicação e marketing

Fábio Vieira/Metrópoles
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João também foi secretário de Turismo de São Paulo, presidente da Paulistur e da Embratur

Governo de São Paulo
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Em 2012, foi eleito umas das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista IstoÉ e, em 2014, eleito como um dos cem lideres de melhor reputação pela revista Exame

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Em 2001, filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e, em 2016, lançou-se candidato à prefeitura de São Paulo. Eleito, Doria se tornou o primeiro candidato a ocupar o cargo em primeiro turno desde 1992

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Cerca de 15 meses depois de tomar posse como prefeito, renunciou ao cargo para concorrer ao governo de São Paulo

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Em 2018, venceu Márcio França na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes

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Durante a pandemia da Covid-19, Doria ganhou força ao se posicionar contra o presidente Jair Bolsonaro. Durante o ano de 2020, uniu-se ao Instituto Butantã para desenvolver uma vacina eficaz contra o coronavírus. Em 2021, organizou coletiva para vacinar a primeira pessoa no Brasil

Governo do Estado de São Paulo/Divulgação
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Doria, no entanto, também coleciona polêmicas. Além de ter virado réu, acusado de receber propina para beneficiar o consórcio FM Rodrigues/CLD enquanto era prefeito, o empresário causou confusão com educadores após mandar retirar de escolas apostilas sobre identidade de gênero. Durante a pandemia, não agradou os paulistas ao ter viajado, mesmo depois de endurecer as regras de isolamento no estado

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Opositor de Bolsonaro nas Eleições de 2022, Doria venceu as previas do PSDB e, até o momento, está oficializado como pré-candidato à Presidência da República

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As legendas ainda lembram que Doria sempre esteve ciente do acordo entre as bancadas. “Essa possibilidade de acordo envolveu outros encontros, várias reuniões promovidas na residência do pré-candidato João Doria, com a presença dos partidos da aliança, e foi bastante celebrada tanto por lideranças partidárias quanto pelas já colocadas pré-candidaturas – além de Doria e Simone Tebet, e o União Brasil, até então participante do entendimento”.

“Nos últimos meses, os pré-candidatos externaram publicamente, em diversos momentos, a compreensão de que estávamos tratando de algo maior do que uma escolha partidária”, destaca a nota, citando que em participação em evento empresarial, no dia 23 de março, Doria afirmou: “O mais importante é a defesa do Brasil e dos brasileiros”.

A manifestação fala, ainda, que MDB, PSDB e Cidadania “sempre advogaram pela unidade”. “Convictos estamos todos, portanto, de que o fundamental é que tenhamos propostas comuns para transformar o País. Propostas que deram e continuam apresentando resultados positivos em governos com a nossa participação. Estamos também convictos de que isso só pode ser feito a partir de uma aliança partidária, representada, sim, por um nome, mas sobretudo, pelo desejo de lutar por um Brasil melhor para todos os brasileiros”, finaliza.

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