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“Construção partidária”, diz Wellington Luiz sobre Presidência da CLDF

Eleito para iniciar um novo mandato na CLDF, o ex-parlamentar afirmou que ainda não faz movimentos explícitos para ser candidato ao cargo

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Deputado distrital eleito Wellington Luiz e o repórter Matheus Garzon. Sentados em uma bancada, o deputado usa blusa preta e o repórter, blusa azul
1 de 1 Deputado distrital eleito Wellington Luiz e o repórter Matheus Garzon. Sentados em uma bancada, o deputado usa blusa preta e o repórter, blusa azul - Foto: Reprodução/Youtube

O deputado distrital eleito Wellington Luiz (MDB) participou, nesta quinta-feira (27/10), do Metrópoles Entrevista. Durante cerca de 25 minutos, ele falou sobre os projetos que pretende defender na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) a partir de 2023.

CLDF terá ponto facultativo nos dias 31 de outubro e 1º de novembro

Durante a entrevista, Wellington afirmou que, apesar de ser um dos nomes cotados, ainda não faz movimentos explícitos para ser candidato à Presidência da Casa. Segundo o político, é preciso haver consenso partidário.

“É uma construção partidária. Se houver interesse dos colegas para que eu possa representá-los, farei com prazer. Não é algo fácil, mas é uma missão que dá orgulho”, disse.

Wellington faz parte da base do governo na Câmara Legislativa. “O MDB elegeu três deputados. O governador ajudou bastante nesse processo e isso é fundamental.”

Veja a entrevista completa:

Moradia e polícia

Uma das pautas do político é em relação à moradia. Ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab), Wellington afirma que pretende dar continuidade ao trabalho que iniciou na companhia.

“Minha família foi atendida por programa habitacional. [Nos últimos anos], tentamos fazer o melhor. Faltou muita coisa, recebemos o governo completamente arrasado. A ideia para os próximos quatro anos é ter, pelo menos, 85 mil novas moradias para quem ganha até dois salários mínimos”, frisou.

O distrital eleito também defendeu a desburocratização do processo de regularização fundiária. “Hoje demora muito. Não pode demorar 20, 30 anos por uma escritura.”

Policial civil aposentado, Wellington comentou que pretende trabalhar para trazer a competências administrativa e funcional do Fundo Constitucional do DF para o próprio DF. “Com policiais bem-estimulados, a gente tem um baque na criminalidade muito mais eficiente”, avaliou.

Conflito com a Caesb

O ex-parlamentar está envolvido em uma disputa com a Caesb que envolve a posse de um terreno no Park Way – onde Wellington construiu a casa em que vive com a família. O conflito é mediado pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

Segundo Wellington, o processo ainda aguarda por um possível acordo entre as partes. “Estamos tentando um acordo, não havendo, o Judiciário vai decidir. Se for a favor da Caesb vou fazer o que tem que ser feito.”

Wellington Luiz e Caesb não entram em acordo sobre terreno no Park Way

Ele afirmou que houve perseguição por parte do ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB). “Ele fez isso para me atacar. Aquela área veio a ser da Caesb depois que eu morava lá. Quando recebi a intimação achei que era brincadeira. Não grilei, não invadi”, disse.

Porém, o parlamentar reforçou que, caso a Justiça decida, ele deixará o local.

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