Apesar de críticas, Ibaneis Rocha defende permanência do Iges-DF
O candidato à reeleição defendeu que o modelo salvou vidas na pandemia de Covid-19 e é “excelente instrumento para atender à população”
atualizado
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Apesar das críticas e questionamentos sobre o modelo de atuação do Instituto de Gestão Estratégica (Iges-DF), o governador do Distrito Federal e candidato à reeleição, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que pretende manter e aperfeiçoar o modelo em um eventual novo governo. O mandatário do Executivo local participou de debate promovido pelo Metrópoles nesta terça-feira (23/8).
No evento, os postulantes ao Palácio do Buriti responderam perguntas de jornalistas e tiveram a oportunidade de se confrontar. Além de Ibaneis, participaram do encontro Izalci Lucas (PSDB), Leandro Grass (PV), Leila Barros (PDT), Keka Bagno (PSol), Paulo Octávio (PSD) e Rafael Parente (PSB).
No segundo bloco, a repórter Isadora Teixeira, da coluna Grande Angular, indagou o governador sobre soluções para a saúde em uma eventual reeleição e questionou se o chefe do Executivo local ainda avalia bem o Iges-DF.
Ibaneis respondeu que pretende manter o Iges, “sem dúvida nenhuma”. E ainda afirmou que o instituto prestou grande contribuição para a população do DF, em especial durante a pandemia. “Contratamos centenas de milhares de trabalhadores para atender a população. É um excelente instrumento, tem 13 Upas (Unidades de Pronto Atendimento), dois hospitais de grande referência (Hospital de Base e Santa Maria) e é uma grande solução que precisamos expandir”, afirmou Ibaneis.
O governador ainda ressaltou que o instituto tem 7,8 mil servidores, “que prestam excelente serviço e que merece aperfeiçoamento. Esse aperfeiçoamento não pode vir com o fim do Iges. Eu dizia que não dava para entender como funcionava o Iges, mas hoje posso dizer que funciona bem”, analisou.
Ataques
O governador, no entanto, foi questionado por outros postulantes que concorrem ao Palácio do Buriti. Leila Barros (PDT) afirmou que o instituto se tornou uma “caixa preta” e Leandro Grass (PV) reforçou o coro dos que defendem a extinção do modelo. “Eu votei contra o Iges porque não tinha nem comprovação se o modelo funcionava. O modelo fracassou. Então, nós vamos acabar com o Iges e com responsabilidade”, disse.
Izalci Lucas (PSDB), que integrou a CPI da Covid-19 como senador, fez críticas ao instituto e também não pretende manter o modelo de gestão.
Veja debate na íntegra: