Agora é oficial: TSE aprova federação partidária de PSDB e Cidadania
Partidos se unem durante pelo menos quatro anos. Pedido de federação foi apresentado na Corte eleitoral em 11 de maio
atualizado
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, nesta quinta-feira (26/5), a federação partidária firmada entre PSDB e Cidadania. A decisão decorre de pedido feito pelas legendas em 11 de maio. O ministro Ricardo Lewandowski foi designado relator da solicitação.
Em vídeo gravado após a decisão, o presidente do PSDB, Bruno Araújo (PE), comemora o que, segundo ele, é a união de dois partidos com conexões históricas. “Mais do que o instituto inovador da federação, vale o movimento de unir esses dois partidos que, do ponto de vista de pensamento de Brasil, têm conexões históricas e lutas em comum. Para nós é uma grande honra”, ressaltou o tucano.
O presidente do Cidadania, Roberto Freire (SP), também celebrou a formalização da federação. “Temos futuro – o que é fundamental, porque não estamos aqui apenas usando um instituto recém-criado. Há uma tentativa de construção de instrumento de ação política para o futuro deste país”, finalizou.
A construção de uma federação partidária entre as siglas começou logo no início deste ano. Como motivação para o diálogo, há o desejo dos partidos em lançar uma candidatura viável à Presidência, na próxima eleição, capaz de competir com Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), que lideram a corrida para o Palácio do Planalto.
Recentemente, com aval dos caciques de ambos os partidos, ficou decidido que Simone Tebet, do MDB, é o melhor nome para compor a chapa da chamada terceira via.
As legendas adotaram um critério de garantir aos titulares das duas siglas, que estejam no comando de Executivos municipais, a preferência nas escolhas regionais pela sucessão. Ou seja, a vaga para a disputa se manterá com quem já governa.
O Cidadania dependia da federação para que pudesse sobreviver, visto que não cumpriu a chamada cláusula de desempenho nas eleições passadas.
Federações permitem que partidos políticos se reúnam não só para disputar a eleição, mas também para manter a aliança durante pelo menos quatro anos. Na prática, as siglas que se unem funcionam como uma legenda única.
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