Rollemberg diz que Ibaneis “não vai comprar consciência de eleitores”
Em carreata, socialista, que está em larga desvantagem em relação a Ibaneis Rocha, atacou o adversário
atualizado
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Candidato à reeleição pelo Distrito Federal, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) abriu o sábado (20/10) de campanha com uma carreata, entre Taguatinga e Ceilândia. Do alto do carro de som, não poupou críticas ao adversário, o emedebista Ibaneis Rocha. Disse que “Brasília não está à venda”.
“Apesar de meu adversário derramar milhões de reais (na campanha), não vai comprar a consciência dos eleitores”, disparou. Mesmo em grande desvantagem nas pesquisas, o socialista confia em uma virada nas urnas.
“A gente tem convicção de que os debates estão permitindo aos eleitores conhecerem melhor as trajetórias de cada candidato, quem são as pessoas que estão com os candidatos e o que o candidato [Ibaneis] esconde”, destacou Rollemberg.
Segundo o Ibope, Ibaneis está 50 pontos percentuais à frente de Rollemberg. O emedebista tem 75%, contra 25% dos votos válidos do socialista, a maior diferença entre postulantes ao cargo de governador no país. Em outra aferição, do Instituto Datafolha, os números apontam a necessidade do candidato do PSB “tomar”, por dia, quase 50 mil eleitores do concorrente, a fim de viabilizar a reeleição em 28 de outubro.
A concentração da carreata reuniu apoiadores do socialista no Taguaparque. Em seguida, passou pelo Pistão Norte, Avenida Hélio Prates, Ceilândia Centro e encerrou no Sol Nascente.
Transição
Questionado se teria facilidade em fazer um governo de transição com Ibaneis em caso de derrota, Rollemberg disse não ser necessário, por confiar que vencerá o segundo turno. “Vamos dar continuidade a esse governo. O trabalho não pode parar”, disse.
Rollemberg concentrará a última semana de agenda antes das eleições na gravação de programas de governo e nos debates. Ele prometeu também, no tempo livre entre as agendas, percorrer cidades do DF.
O trabalho de rua deve ser intensificado pelos aliados, como a ex-governadora Maria de Lourdes Abadia (PSB). “Agora é fazer muito corpo a corpo, panfletagem, percorrer as feiras e estações de metrô”, destacou.