Pesquisa Metrópoles/FSB: Rollemberg é rejeitado por 61% dos eleitores
De acordo com o levantamento divulgado nesta terça (23/10), maioria não vota de jeito nenhum no governador. Ibaneis obteve 21% de rejeição
atualizado
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Pesquisa de intenção de votos encomendada pelo Metrópoles ao Instituto FSB e divulgada nesta terça-feira (23/10) revelou o índice de rejeição de cada um dos candidatos que disputam o segundo turno ao Governo do Distrito Federal. Cada entrevistado teve de dizer se “não votaria de jeito nenhum” nos nomes apresentados para governador nestas eleições.
De acordo com o apurado, 61% das pessoas afirmaram não confiar de forma alguma um novo mandato a Rodrigo Rollemberg (PSB). Já o postulante do MDB, Ibaneis Rocha, foi apontado por 21% dos pesquisados como não sendo uma opção no próximo domingo (28).
O levantamento também identificou o perfil do eleitor, observando a estratificação de gênero, idade, renda e escolaridade. Rollemberg enfrenta rejeição maior pelo público feminino, uma vez que 63% das mulheres disseram não o apoiar. Ele também tem desempenho mais fraco entre as pessoas de 35 a 44 anos de idade (66%).
Quando separadas por escolaridade e ocupação, 67% das pessoas que completaram os estudos até o ensino médio afirmaram não votar no socialista, enquanto 64% daquelas com emprego formal também não o farão. Mas o pior rendimento do gestor é com a população de baixa renda. Dos entrevistados, 71% dos que têm rendimento familiar de até um salário mínimo rejeitam Rollemberg.
Com índices menores do que o adversário, Ibaneis é negado mais pelas mulheres (22%), enquanto 28% das pessoas com mais de 65 anos não votam nele. O emedebista teve desempenho abaixo da sua média com os analfabetos e com os que cursaram até o ensino fundamental, com 24% de rejeição em ambos os grupos. Entre os entrevistados com emprego informal e renda familiar até um salário mínimo, ele foi descartado por 26% deles.
Foram entrevistados 1.072 eleitores do DF entre os dias 20 e 22 de outubro. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, num intervalo de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número DF-08791/2018.