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Fortuna eleitoral. Campanhas no DF arrecadam R$ 95,5 milhões

Valor corresponde ao volume de recursos que os 1.258 postulantes a cargos eletivos na capital do país conseguiram até agora

atualizado

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1 de 1 justica-eleitoral1 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Muitos dos candidatos que brigam para conquistar uma vaga no Distrito Federal – seja para governador, senador, deputados federais ou distritais – têm investido pesado nas respectivas campanhas. Os 1.258 postulantes a cargos eletivos que pediram registro à Justiça Eleitoral conseguiram reunir, até o momento, R$ 95,5 milhões. Mas o valor deve subir e ultrapassar a casa dos R$ 100 milhões.

Os R$ 95,5 milhões correspondem ao valor atualizado até as 22h de segunda-feira (1°/10) no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Da cifra, 62,28% são de recursos públicos, e 37,72% dizem respeito a doações privadas, como as feitas por pessoas físicas. A fortuna, contudo, ainda não foi integralmente gasta. Até agora, foram contratados, entre o pagamento de serviços diversos, R$ 46,2 milhões.

Esse valor se refere às contas já prestadas pelos políticos à Justiça Eleitoral. A campanha começou oficialmente em 16 de agosto, e o prazo vai até 6 de novembro para aqueles que disputarem apenas o primeiro turno.

De todos os concorrentes, o que mais gastou até o momento foi o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), com despesas contratadas de R$ 3,9 milhões. Quem disputa o Palácio do Buriti pode usar R$ 5,6 milhões até o fim do primeiro turno. O limite é o maior entre os cargos em disputa no Distrito Federal.

Até agora, o atual chefe do Buriti e concorrente à reeleição ao Governo do Distrito Federal (GDF) investiu: R$ 1,4 milhão na produção de vídeos e programas de rádio; R$ 400 mil na prestação de serviços de assessoria e consultoria em marketing; além de R$ 360 mil com o escritório de advocacia de Gabriela Rollemberg, filha dele.

O segundo que mais contratou despesas foi Alberto Fraga (DEM), com um total de R$ 2,3 milhões. Foram R$ 800 mil com a produção de programas de rádio e TV, R$ 150 mil com pesquisas de campo e R$ 150 mil com marketing.

Em terceiro, vem o postulante ao Senado Izalci Lucas (PSDB). Ele já gastou R$ 1 milhão com produções audiovisuais e R$ 570 mil com panfletos, flyers e folders.

Dos R$ 46,2 milhões em serviços contratados, o maior foco de investimento foi nas produções audiovisuais. Os postulantes gastaram cerca de R$ 7 milhões com vídeos e áudios. Em seguida, vêm serviços terceirizados, com R$ 5,4 milhões, e materiais impressos, que totalizaram R$ 5 milhões.

Porém, os gastos vão muito além. Incluem marmitex, locação de veículos e de imóveis, gasolina, pagamento de pesquisas, advogados, contratação de gráficas e produtoras. Chegam até os detalhes de materiais de papelaria e produtos de limpeza para os comitês.

Pesquisas
Muitos dos gastos desses candidatos têm sido orientados por pesquisas de opinião, como a Metrópoles/FSB, que traçou um perfil dos eleitores do DF. As sondagens mostram dados como quais grupos de eleitores irão votar, levando em conta recortes como gênero, renda e escolaridade.

Dessa forma, é possível direcionar material para grupos específicos. Um candidato que tenha rejeição alta entre a população com curso superior, por exemplo, pode fazer ações voltadas para esse público. Por essa razão, muitos postulantes a cargos eletivos encomendam pesquisas próprias.

Militância
Os candidatos com maior percentual de intenção de votos, de acordo com a última pesquisa Datafolha, investiram também nas atividades de militância.

Dos 11 candidatos ao GDF, Eliana Pedrosa (Pros), Alberto Fraga e Ibaneis Rocha (MDB) foram os que mais investiram na militância: apoiadores que vão às ruas, balançam bandeiras e sabem de cor os jingles. Eliana usou R$ 336,5 mil para esse fim; Fraga investiu R$ 293 mil; e Ibaneis, R$ 249,7 mil.

Na pesquisa Datafolha mais recente, divulgada na última sexta-feira (28/9), Ibaneis aparecia com 24% das intenções de voto. Eliana tinha 16%. Atrás da dupla, apareciam: Rollemberg, com 12%; Fraga, com 10%; e Rogério Rosso (PSD), com 8%.

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