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Tom da campanha sobe e previsão é de debate quente no Metrópoles

Ibaneis e Rollemberg se enfrentam nesta quarta (17), a partir das 19h30. Evento será veiculado, simultaneamente, pelo portal e seis rádios

atualizado

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1 de 1 rollemberg ibaneis - Foto: Kacio Pacheco/Metrópoles

Em meio a uma campanha marcada pela intensa troca de acusações nas ruas, nas redes sociais e nos programas eleitorais veiculados na rádio e na televisão, o eleitor brasiliense tem mais uma oportunidade, nesta quarta-feira (17/10), de conhecer as propostas e escolher o homem que governará o Distrito Federal pelos próximos quatro anos.

O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) Ibaneis Rocha e o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) ficam cara a cara, a partir das 19h30, em debate promovido pelo Metrópoles, com transmissão simultânea pelo portal e seis rádios parceiras.

O evento ocorre a 11 dias do segundo turno, cuja tônica tem sido a escalada da tensão entre os dois remanescentes na corrida pelo Palácio do Buriti. Ibaneis acusa o governador de abuso de poder político, incompetência na gestão do DF e propagação de fake news.

Rollemberg critica os apoiadores do rival. O socialista tenta vincular a imagem do emedebista à do ex-vice-governador Tadeu Filippelli (MDB), “preso pela Polícia Federal”, e à do ex-distrital Junior Brunelli, “aquele da oração da propina”, entre outros políticos enrolados na Justiça (confira peças publicitárias abaixo).

Em meio ao fogo cruzado, está o eleitor. A fim de levar informações a um maior número de pessoas, o site formou uma grande rede de comunicação. Além da Metrópoles FM (104,1), o evento será transmitido, simultaneamente, pelas emissoras de rádio Redentor AM (110), Rádio Atividade FM (107,1), Rádio Supra FM (90,9), JK FM (102,7) e JK AM (1410). Há também a opção de acompanhar a transmissão, em tempo real, no portal e nos perfis do Metrópoles no FacebookYouTube e Twitter.

A dinâmica do debate
Nesta edição, o debate terá quatro blocos. Os postulantes vão responder a perguntas dos jornalistas, e poderão fazer questionamentos entre si acerca de temas livres e sorteados. O especialista em direito eleitoral André Paulino Mattos analisará os pedidos de direito de resposta. De acordo com Mattos, “serão levadas em conta as declarações que configurem injúria, ofensa, difamação ou informação sabidamente inverídica”.

“Somente em casos nos quais ficar muito claro que ocorreu algum desses pontos, cabe o direito de resposta. Se for alguma afirmação que gera dúvida, se a gente precisar consultar material para saber se é verdade ou não, não cabe. O debate tem que seguir”, esclareceu o especialista.

Para o coordenador de comunicação da campanha de Ibaneis, Paulo Pestana, os debates “são ótimos momentos para esclarecer o eleitor, que deve estar estarrecido com o baixo nível” na corrida eleitoral. “Há muita mentira nas redes sociais, muita acusação falsa no rádio e nenhuma ação do adversário. Como candidato, ele [Rollemberg] promete tudo. Como governador, não fez nada. No debate do Metrópoles vamos poder comparar as propostas de cada um”, disparou.

A oportunidade de apresentar à população as propostas dos candidatos é destacada também pelo coordenador de comunicação da campanha de Rollemberg, Gabriel Garcia. “O atual momento é essencial para que todos saibam quem é quem. O candidato não pode se esquivar de debater com o adversário, expor as ideias e esperar o julgamento popular nas urnas”, completou.

 

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Veja quem faz parte do time de Ibaneis. . . . #RodrigoRollemberg #É40 #FichaLimpa #XôCorrupção

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Ânimos pré-debate
Em relação ao grande número de apoiadores – no total, 15 partidos estão com o MDB: PP, Avante, PSL, PPL, PSD, PSDB, Podemos, Patriota, DC, PMBPHSPRB, PPS, PRP e Solidariedade –, Ibaneis declarou que está formando uma “aliança do bem contra o mal”. “Ele [Rollemberg] traiu todos os seus compromissos e todas as pessoas que o ajudaram a chegar lá”, alfinetou, nessa terça-feira (16/10).

Também na terça (16), Rollemberg afirmou que o adversário está “se enforcando com as próprias palavras” devido à quantidade de promessas. “O que vai acontecer, se esse candidato ganhar a eleição, é o caos nesta cidade, porque, matematicamente, é impossível cumprir o que ele diz”, atacou.

Histórico
Ibaneis saiu de 2% das intenções de voto, conforme apontava uma das primeiras pesquisas, e conquistou grande parte do eleitorado brasiliense. A adesão à candidatura do emedebista foi tanta que 634.008 pessoas votaram nele no primeiro turno – essa quantidade representa 41,97% dos votos válidos.

Por outro lado, Rollemberg se manteve estável nas sondagens de intenção de voto, embolado com Alberto Fraga (DEM) e Rogério Rosso (PSD). Em 7 de outubro, ele arrancou, deixou nove adversários para trás, e obteve preferência de 13,94%: foram 210.510 votos destinados a ele.

Ibaneis e Rollemberg têm trajetórias de vida diferentes: o ex-presidente da OAB-DF acumula experiência na advocacia; já o governador teve mandatos no Legislativo distrital e federal, e esteve à frente de pastas do Executivo.

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Em 7 de outubro, Rodrigo Rollemberg (PSB) teve preferência de 13,94%: foram destinados a ele 210.510 votos
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No primeiro turno, Ibaneis Rocha (MDB) conquistou 41,97% da preferência dos eleitores, somando 634.008 votos

JP Rodrigues/ Especial para Metropoles
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Em 7 de outubro, Rodrigo Rollemberg (PSB) teve preferência de 13,94%: foram destinados a ele 210.510 votos

Rafaela Felicciano/Metrópoles

 

Conheça os candidatos
Nascido em Brasília, Ibaneis Rocha Barros Junior é de família piauiense e o primogênito de três irmãos. Casado pela segunda vez, tem dois filhos do primeiro matrimônio e está esperando o terceiro, da atual mulher.

Com 47 anos, é a primeira vez que o advogado concorre a um cargo público. Filiado ao MDB desde 2017, Ibaneis encabeça a coligação Pra Fazer a Diferença e tem como vice o presidente do Avante-DF, Paco Britto. O emedebista é o candidato com o maior patrimônio registrado entre os 11 postulantes ao Governo do Distrito Federal (GDF): R$ 94.100.602,57.

Ibaneis é formado em direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), fez pós-graduação em processo do trabalho e processo civil, e é mestrando em gestão e políticas públicas pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Em 1990, o buritizável abriu o próprio escritório e se destacou como advogado de várias categorias do serviço público. De 2013 a 2015, presidiu a seccional OAB-DF. Hoje, é diretor do Conselho Federal e corregedor-geral da entidade.

Aos 59 anos, Rodrigo Rollemberg termina seu mandato no Palácio do Buriti e se coloca na disputa para a reeleição com apoio de PDT, PV e PCdoB. O candidato a vice da chapa Brasília de Mãos Limpas é o presidente do PV-DF, Eduardo Brandão.

Formado em história pela Universidade de Brasília (UnB), Rollemberg chegou a trabalhar como colaborador em Textos Políticos da História do Brasil, de Roberto Amaral e Paulo Bonavides, um dos livros de referência bibliográfica do país.

Rodrigo Rollemberg é filiado ao PSB desde 1985. Foi duas vezes deputado distrital (de 1995 a 1996 e de 1999 a 2002), secretário de Turismo (de janeiro de 1996 a abril de 1998), secretário de Inclusão Social do Ministério de Ciência e Tecnologia (de 2004 a 2006), deputado federal (de 2007 a 2010) e senador (de 2011 a 2014).

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