Efetivo feminino: mulheres representam 12% na PMDF e 29% na PCDF
Mulheres representam apenas 12% do quadro da PMDF. O efetivo feminino na corporação era de 1.267 policiais em 2023
atualizado
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As mulheres representam apenas 12% do quadro da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O efetivo feminino na corporação era de 1.267 policiais em 2023. Os dados foram apresentados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) nessa terça-feira (27/2).
O DF possui, com base nos dados de 2023, 4 coronéis e 336 soldados dentro do efetivo feminino na ativa da PM. A pesquisa do FBSP estabelece que quatro estados não possuem nenhuma coronel mulher em suas PM (Acre, Bahia, Paraná e Sergipe) e todas elas têm, no máximo, quatro coronéis mulheres, com exceção do Rio de Janeiro, que conta com 13 no mais alto posto de comando das corporações.
Em relação à situação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a representação feminina é de 29,9% dentro do quadro de profissionais. São 76 delegadas e 686 agentes mulheres.
Efetivo da PMDF
O Distrito Federal é a unidade da Federação (UF) que mais perdeu efetivo na Polícia Militar durante a última década. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) havia 15.430 militares na ativa dentro da capital federal em 2013. No ano passado, entretanto, o número era de 10.567 policiais, o que representa uma redução de 31,5%.
Além do DF, outros 18 estados perderam efetivo dentro da PM sendo que 13 unidades da Federação tiveram redução acima da média nacional, de 6,8%. As UFs que mais perderam efetivo da PM na década foram o Distrito Federal (31,5%), Rio Grande do Sul (22,5%), Paraná (19,4%), Santa Catarina (16,9%), Amapá (16%), Minas Gerais (13,7%), Amazonas (10,8%), Goiás (10,7%), São Paulo (8,9%), Tocantins (7,8%), Rondônia (7,2%) e Espírito Santo (7,1%).
“Ao analisar o efetivo das PM ao longo do tempo, também é possível observar um quadro de defasagem: em 2013, eram 434.524 policiais militares na ativa da corporação, ao passo que em 2023, esse número caiu para 404.871, redução de 6,8% em uma década”, aponta o FBSP.
