Educação faz reunião de emergência após 4 casos de violência em 6 dias
A secretária de Educação convocou 14 coordenadores regionais de ensino para reunião após registrar brigas, facadas, ameaças com arma de fogo
atualizado
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Gestores da Secretaria de Educação do Distrito Federal farão uma reunião de emergência na tarde desta quarta-feira (23/3) para discutir medidas a serem adotadas em relação aos recentes casos de violência em escolas públicas da capital, ocorridos nos últimos dias. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, convocou os 14 coordenadores regionais de ensino da rede pública do DF para estarem na sede da pasta às 15h30.
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Ao final da reunião, a secretária divulgará o que ficou decidido para melhorar a segurança dos alunos nas unidades de ensino.
Quatro casos em seis dias
O Distrito Federal registrou pelo menos quatro casos de agressões envolvendo alunos nos últimos seis dias. Na manhã desta quarta, uma adolescente de 14 anos precisou ser socorrida ao hospital após ser atacada por outro estudante no Colégio Fundamental do Bosque, em São Sebastião. A garota teve quatro perfurações de faca nas costas e uma no braço esquerdo. Ela foi conduzida ao Hospital Regional do Paranoá pelo Corpo de Bombeiros.
Nessa terça (22/3), durante uma briga em frente ao Centro Educacional São Francisco, o CED Chicão, em São Sebastião, uma jovem apontou uma arma para a cabeça de uma estudante. A confusão, registrada por celulares, viralizou nas redes sociais.
Também na terça, o diretor da escola Centro de Ensino Fundamental 8 (CEF 8), de Taguatinga, precisou separar uma briga entre estudantes. A confusão foi gravada por outros estudantes. As imagens mostram dois alunos trocando socos e chutes. De repente, o diretor da unidade de ensino aparece e separa os dois discentes.
No fim da manhã de sexta-feira (18/3), um adolescente de 17 anos foi ferido com uma facada após briga de estudantes em outra escola pública do Distrito Federal. O caso aconteceu dentro do Centro de Ensino Médio 3, em Ceilândia. O rapaz chegou ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC) em estado grave e passou por cirurgia, de acordo com familiares.