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TCB assume gestão compartilhada do transporte escolar no DF

No início deste mês, o Metrópoles antecipou as novidades que serão oferecidas, como GPS e câmeras no interior dos coletivos

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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A Secretaria de Mobilidade (Semob) e a Secretaria de Educação (SEE) assumiram a gestão compartilhada do transporte com a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB). O assunto começou a ser discutido em novembro, em função das frequentes falhas apresentadas pelo sistema, prejudicando milhares de alunos.

No início deste mês, o Metrópoles antecipou as novidades que serão oferecidas, como GPS e câmeras no interior dos coletivos. Nesta quinta-feira (16/01/2020), a TCB iniciou vistoria nos ônibus escolares, com inspeção das condições mecânicas, pneumáticas, hidráulicas, elétricas, carroceria, chassi e outros itens pertinentes e relativos à segurança e conforto no transporte dos seus usuários.

A transferência será realizada de forma gradativa, em três etapas. Atualmente, 900 veículos de 25 empresas circulam com os quase 60 mil alunos da rede de ensino público. Com o início das aulas previsto para 10/02/2020, o diretor-presidente da TCB, Chancerley Santana, explica que as próximas licitações ocorrerão em 90 dias.

Uma das propostas será a criação de um aplicativo de controle, mostrando a hora exata que o aluno embarcou e chegou à escola.

“Conforme forem vencendo os contratos atuais, vamos lançando mais editais com as exigências determinadas, como ar-condicionado, monitoramento e sistema de GPS. O cenário real só será conhecido mesmo após o fim do prazo de matrículas na rede, quando teremos acesso à realidade das rotas necessárias para o atendimento integral dessa comunidade escolar beneficiária do transporte”, explicou Chancerley Santana, presidente da TCB.

O último relatório emitido pela Secretaria de Educação aponta que pelo menos sete empresas estão com os contratos na modalidade de indenização. São aquelas as quais os contratos venceram, mas acabaram mantendo o serviço sem respaldo de documentação legal para não causar prejuízo aos estudantes. “Estes casos são prioridade para regularizarmos”, pontuou Santana.

Sindicância

Em dezembro, o Metrópoles noticiou a existência de indícios de irregularidades na prestação de serviços de transporte escolar. Uma sindicância nos contratos milionários fechados com as empresas que levam crianças e adolescentes aos colégios identificou oito motoristas com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida.

Além disso, dos 234 condutores que prestam o serviço na capital, 85 têm infrações graves, gravíssimas ou são reincidentes em penalidades médias.

Os dados são de inspeção realizada pela Controladoria-Geral do DF (CGDF) entre 18 de abril e 19 de julho de 2019. O objetivo foi verificar e avaliar a regularidade e a efetividade dos serviços de transporte escolar.

Para a obtenção desses números, foram acionados a Secretaria de Educação, o Departamento de Trânsito (Detran) e outros órgãos.

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