Secretário de Saúde garante que estudantes da Fepecs não correm risco de ficar sem aulas por falta de professores
Fábio Gondim diz que o MPDFT desconhece metodologia de ensino utilizada na instituição, que exige que o docente seja também um profissional atuante nos hospitais
atualizado
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Após o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apontar como irregular o ato de a Secretaria de Saúde ceder médicos e enfermeiros para atuarem como docentes na Faculdade de Ensino e Pesquisa em Ciência da Saúde (Fepecs), a pasta divulgou uma resposta nesta quinta-feira (12/11). O secretário de Saúde, Fábio Gondim, garantiu aos alunos que eles não correm risco de ficar sem aulas por falta de professores.
É preciso compreender que tudo isso começou com um questionamento do MP, mas motivado por um desconhecimento da metodologia de ensino utilizada na Fepecs, a qual exige que o professor seja também um profissional atuante na saúde”, observou Gondim. Ele lembrou ainda que esse método de ensino fez com que a faculdade recebesse nota máxima no Ministério da Educação (MEC) por três anos consecutivos.O secretário esclareceu que a pasta já está reunindo informações para responder aos questionamentos do MPDFT. Ele diz que, paralelo a isso, está sendo criado um projeto de lei que deixa claro que os profissionais de saúde do DF poderão exercer a docência na Fepecs.
“Enquanto esse PL não for aprovado, vamos dar as justificativas ao MP para mostrar a importância da Fepecs na formação de novos profissionais. A cada ano, são 160 que se formam”, salientou Fábio Gondim.
Atualmente, 233 servidores trabalham como professores na Fepecs, sendo 135 médicos e 98 de enfermagem. Do total, apenas 17 trabalham exclusivamente na faculdade e são responsáveis pela gestão dos cursos. Todos os outros se dividem entre a docência e o atendimento nos hospitais da rede de saúde pública do DF.