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Redação da prova do PAS 2018 divide opinião de estudantes

Neste domingo (9/12), cerca de 56 mil candidatos tiveram cinco horas para solucionar os problemas e garantir uma das 4.222 vagas oferecidas

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1 de 1 WhatsApp Image 2018-12-09 at 17.43.31 - Foto: Raquel Martins Ribeiro/Metrópoles

A prova do Programa de Avaliação Seriada (PAS), da Universidade de Brasília (UnB), chegou ao fim. Neste domingo (9/12), cerca de 56 mil candidatos tiveram cinco horas para solucionar os problemas e garantir uma das 4.222 vagas oferecidas. Pelo segundo ano consecutivo, as três etapas do programa aconteceram no mesmo dia.

Letícia Galdino, de 15 anos, moradora da Asa Sul, (foto acima) está no primeiro ano e pretende entrar na faculdade de medicina. Ela chegou cedo ao local de provas junto com outros concorrentes. Muitos vieram de outras cidades para a capital e chegaram a enfrentar 14 horas de ônibus.

As primas Tácita Lacerda, de 15 anos, e Maria Eugênia, de 17, moram no Núcleo Bandeirante e foram juntas fazer a prova. A primeira disse ter achado as questões muito difíceis. Mas a segunda acredita que o resultado das perguntas de exatas não vai atrapalhar seus planos de estudar psicologia.

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Tácita Lacerda, 15, e Maria Eugênia, 17, moram no Núcleo Bandeirante

 

Todos os estudantes inscritos fizeram uma prova de conhecimentos e outra de redação em língua portuguesa. Nesta edição, os alunos precisaram discorrer sobre os temas: ações solidárias que incluem acessibilidade; anúncio e publicidade; e fatos do passado que não podem se repetir no futuro. Marcos William, de 15 anos, morador da Asa Sul quer ser biólogo e disse ter tirado de letra o tema do 1° ano. “Eles pediram para desenvolvermos uma ação solidária que promovesse acessibilidade”, contou.

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Marcos William, 15 anos, morador da Asa Sul

 

Já Alexandre Silva, de 17 anos, morador do Cruzeiro, achou difícil desenvolver sobre o tema proposto para a redação do 2º ano: anúncio e publicidade”. As provas do PAS 1 e do PAS 2 foram aplicadas em várias cidades do Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais. Mas a última etapa só pode ser realizada em Brasília.

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Alexandre Silva, de 17 anos, morador do Cruzeiro

Concorrência alta
Quem quiser cursar medicina enfrentará a maior concorrência no campus Darcy Ribeiro, na Asa Norte – 56,27 candidatos por vaga. O número, porém, é menor no comparativo com 2017, quando foram registradas 60,35 pessoas disputando cada oportunidade.

Na sequência, vem psicologia, com 29,88 estudantes por vaga. Comparado com 2017, o curso de direito registrou queda na concorrência e passou a ser o terceiro mais disputado (28,47). Odontologia (23,67) e medicina veterinária (19,95) vêm logo em seguida.

Em Ceilândia, os números são diferentes. O curso mais concorrido é o de enfermagem – 12 por vaga. Logo depois, vem fisioterapia – 11,45 alunos disputando cada oportunidade.

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