Professores fazem assembleia na quinta-feira (14/3) e não haverá aula
Encontro promovido pelo Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) ocorre às 9h30, no Estádio Nacional Mané Garrincha
atualizado
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O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) convocou assembleia geral com paralisação para esta quinta-feira (14/3), no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.
O encontro ocorrerá às 9h30. De acordo com a categoria, um dos assuntos a ser debatido durante a assembleia é a tentativa, por parte do governo, de impor aos professores, de “forma truculenta e autoritária”, a militarização de escolas públicas na capital federal.
Veja o vídeo postado na página do Sinpro com a convocação para a mobilização da categoria:
A categoria pretende definir ainda a pauta de reivindicações que será entregue ao Governo do Distrito Federal (GDF), com assuntos como: o cumprimento das 21 metas do Plano Distrital de Educação (PDE); a regularidade nos repasses do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf); e a construção/reforma de escolas e de creches públicas.
Também estão na pauta: reajuste salarial da categoria; pagamento da última parcela do Plano de Carreira; reajuste do auxílio alimentação; plano de saúde; pagamento da pecúnia da licença-prêmio; nomeação de orientadores e professores; e o gozo da licença-prêmio.
A diretora do Sinpro Rosilene Corrêa afirmou que é tradição do sindicato fazer uma assembleia no início do ano letivo. “Nós temos uma pauta com cerca de 140 itens aprovada pelos professores em setembro do ano passado e apresentada ao atual governador. Agora, tivemos uma reunião com ele para iniciar os debates desses pontos”, explicou Rosilene.
Ainda segundo a diretora, entre outras coisas, a assembleia proposta vai também organizar um calendário de mobilização da categoria. “Esse processo já faz parte da nossa rotina. Estabelecemos um calendário de mobilização com a categoria, paralelo à discussão de negociação com o GDF para que se cumpra a nossa pauta e o anunciado durante o período de campanha”, assegurou.
“Esperamos que o movimento não precise ir além das assembleias e paralisações, evoluindo para a greve, que é o extremo”, acrescentou.
Procurada pelo Metrópoles, a Secretaria de Educação do DF informou que os professores que comparecerem à assembleia terão a falta registrada e deverão repor as aulas, “a critério da chefia imediata”, esclareceu a pasta.