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Professores do DF fazem assembleia geral nessa quinta-feira (17/3)

Sindicato dos Professores no DF (Sinpro) mobilizou a categoria para um ato na Praça do Palácio do Buriti. Profissionais alegam que o GDF não está respeitando a tabela salarial

atualizado

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1 de 1 professores1 - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Com o calendário atrasado, cerca de 480 mil alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal voltaram às aulas há menos de três semanas. Apesar do pouco tempo, os professores farão uma assembleia geral nesta quinta-feira (17/3), às 9h, na Praça do Palácio do Buriti.

Diretora do Sindicato dos Professores no DF (Sinpro), Rosilene Corrêa disse que o encontro será feito para avaliar a campanha salarial de 2016 e os acordos firmados com o GDF no ano passado. “A insatisfação é muito grande. Temos uma tabela de salários que não está sendo respeitada”, explica.

Os servidores reivindicam o pagamento de parcela de 3,5% de reajuste salarial negociado na gestão passada. O reajuste foi suspenso pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB) por falta de recursos. A data anunciada para o pagamento é outubro deste ano, sem os retroativos, que devem ficar para 2017.

Além disso, Rosilene apontou que, neste ano, houve uma redução do número de coordenadores pedagógicos nas escolas e que os os professores que se aposentaram em 2015 ainda não receberam a pecúnia da licença-prêmio.

Entendemos o lado dos estudantes, mas, infelizmente, o GDF nos obriga a fazer isso

Rosilene Corrêa, diretora do Sinpro

Respostas da Secretaria de Educação
Sobre o pagamento dos professores, a Secretaria de Educação informou que os salários “vêm sendo efetivados nas datas estabelecidas por lei”. Questionada a respeito dos coordenadores pedagógicos, a pasta esclareceu que “o ano letivo iniciou há menos de um mês e a prioridade é o professor em sala de aula. De acordo com as necessidades das unidades escolares, têm sido disponibilizadas as vagas para coordenadores”.

O GDF e o Sinpro reuniram-se em janeiro, no Palácio do Buriti, para discutir o pagamento de licenças-prêmio convertidas em pecúnia a professores aposentados que deveriam ter recebido o benefício em junho e em julho de 2015. Os sindicalistas representaram docentes que protestaram na sede do governo.

Em acordo firmado em novembro do ano passado com a entidade, o Executivo comprometeu-se a pagar, de dezembro de 2015 a março de 2016, os benefícios pendentes, relativos a junho e a julho de 2015. Em dezembro do ano passado, foram quitados R$ 6.785.000 referentes a junho de 2015. O restante (R$ 10.931.000), relativo a julho de 2015, segundo a Secretaria de Educação será depositado até março de 2016.

Durante a reunião, os representantes dos professores questionaram os pagamentos que deveriam ter sido feitos de agosto a dezembro de 2015 para os aposentados. A nova reivindicação será levada para ser discutida pela Câmara de Governança Orçamentária, Financeira e Corporativa do Distrito Federal e negociada em uma próxima reunião com a categoria.

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