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Na volta às aulas nesta segunda-feira, ao menos 365 docentes não estarão em sala

Cerca de 270 docentes estarão de atestado médico e 95 de licença-maternidade no início do calendário escolar da rede pública em 2016

atualizado

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Reprovação e abandono em escolas do DF
1 de 1 Reprovação e abandono em escolas do DF - Foto: Michael Melo/Metrópoles

As aulas na rede pública de ensino do Distrito Federal começam na segunda-feira (29/2), mas é provável que alguns alunos fiquem sem professor no primeiro dia de aula. Segundo dados da Secretaria de Educação, cerca de 270 estarão de atestado médico e 95 servidoras em licença-maternidade.

O secretário da pasta, Julio Gregório, admite que o número de atestados é considerável, e pode afetar o início das aulas. “Sabemos que será difícil termos 100% dos professores em sala no primeiro dia. A situação é mais complicada para as crianças menores, que dependem de um único professor regente. Mas estamos fazendo todos os esforços para chamar os docentes de contrato temporário ou mesmo colocar diretores em sala de aula. E, como se trata do primeiro dia, em que há uma introdução dos conteúdos, creio que possamos superar as dificuldades”, explica Gregório.

Para um dos coordenadores do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), Samuel Fernandes, as dificuldades passam pela falta de docentes na rede pública. “Enquanto o número de alunos nas escolas públicas aumentou, a quantidade de professores diminuiu. É preciso substituir essa vacância, nomeando mais servidores. Se, porventura, algum estudante ficar sem aula no primeiro dia de aula, será por problemas de gestão do governo”. Ainda segundo Fernandes, as más condições de trabalho, com falta de estrutura e salas superlotadas, contribuem para o adoecimento de profissionais da educação.

Estrutura a desejar
Não é apenas a falta de professores que preocupa alunos da rede pública. Segundo balanço divulgado pelo Governo do DF, das 661 unidades de ensino, 152 passaram, recebem ou ainda vão receber manutenção e reparos que assegurem “condições mínimas para funcionamento”.

No total, mais de R$ 6 milhões, incluindo orçamento da Secretaria de Educação e verbas parlamentares, devem ser investidos em reformas básicas, iniciadas no dia 25 de janeiro.

Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do DF (TCDF) constatou que mais de 80% das escolas públicas do DF necessitam de reparos moderados ou grandes. As condições insatisfatórias das instalações físicas dessas unidades de ensino, segundo o órgão, têm como causa a manutenção insuficiente das edificações.

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