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Ocupação na reitoria da UnB deve continuar pelo menos até segunda (16)

Grupo é contra medidas anunciadas pela universidade para reduzir déficit financeiro, entre elas demissões e aumento no preço das refeições

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unb, ocupação, reitoria
1 de 1 unb, ocupação, reitoria - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Cerca de 150 pessoas continuam instaladas na reitoria da Universidade de Brasília (UnB), ocupada nessa quinta-feira (12/4). Os manifestantes devem permanecer no local pelo menos até segunda (16), quando está agendada reunião com o comando da instituição para que sejam apresentados os dados sobre a grave situação financeira que ameaça a continuidade das aulas a partir de agosto.

O grupo se mantém com os rostos cobertos e sem identificação. Um deles disse ao Metrópoles, nesta sexta (13), que “enquanto as pautas não forem minimamente atendidas, eles não pretendem desocupar a reitoria”. Foram feitas barricadas para isolar o prédio.

Os estudantes e trabalhadores são contra algumas das medidas anunciadas pela UnB para conseguir reduzir o déficit financeiro, entre elas a demissão de trabalhadores terceirizados, o aumento do valor das refeições no Restaurante Universitário (RU) e redução do número de estagiários.

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De acordo com a instituição, a segurança no local está sendo feita exclusivamente pelos vigilantes da universidade e não há reforço de pessoal
O prédio foi ocupado na tarde dessa quinta-feira (12/4)
Cerca de 150 estudantes continuam no local
Eles fizeram barricadas no estacionamento para isolar o prédio
Um deles disse ao <b>Metrópoles</b>, nesta sexta (13), que “enquanto as pautas não forem minimamente atendidas, eles não pretendem desocupar a reitoria”
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Grupo é contra medidas anunciadas pela universidade para reduzir déficit financeiro

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De acordo com a instituição, a segurança no local está sendo feita exclusivamente pelos vigilantes da universidade e não há reforço de pessoal

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O prédio foi ocupado na tarde dessa quinta-feira (12/4)

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Cerca de 150 estudantes continuam no local

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Eles fizeram barricadas no estacionamento para isolar o prédio

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Um deles disse ao Metrópoles, nesta sexta (13), que “enquanto as pautas não forem minimamente atendidas, eles não pretendem desocupar a reitoria”

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Ocupação na reitoria da UnB deve continuar pelo menos até segunda (16)

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Estudantes se reúnem no térreo do prédio

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O grupo defende, ainda, a manutenção das bolsas da permanência estudantil, editais de ingresso indígena e quilombola à universidade, transparência nas contas, auditoria externa e independente dos contratos e a liberação pelo Ministério da Educação (MEC) do uso de toda a verba própria da instituição.

“Somos contra a precarização da universidade. Por isso, lutamos e queremos garantir que ocorra uma audiência pública com participação dos estudantes e trabalhadores, entre MEC e a reitora, Márcia Abrahão, com a mediação do Ministério Público, sobre as contas da universidade”, destaca postagem feita na página do movimento Ocupa UnB.

Os manifestantes exigem ainda que não haja criminalização nem consequências institucionais para os envolvidos na ocupação ou por motivos políticos relacionados ao movimento durante todo o processo, “com um documento escrito assinado pela reitoria que garanta isso”.

A UnB confirmou a reunião agendada para a próxima segunda (16). De acordo com a instituição, a segurança da área está sendo feita exclusivamente pelos vigilantes da universidade e não há reforço de pessoal, mas apenas uma atenção maior na região. Os funcionários lotados no prédio foram dispensados, uma vez que estão sem local de trabalho.

 

Orçamento limitado
“A pauta dos estudantes é a busca por esclarecimentos sobre as informações divulgadas pela Universidade e pelo MEC, mas como o movimento é composto por várias vozes, percebemos que os entendimentos entre eles ainda estão em consolidação”, destacou o chefe de gabinete da reitoria, Paulo César Marques.

Porém, ele lembra que “isso não vai mudar a realidade. Vamos continuar com orçamento limitado e precisando reduzir custos”.

O déficit previsto pela universidade neste ano é de aproximadamente R$ 92 milhões. “A catástrofe não é imediata. Ainda temos caminhos, mas a crise é realmente grave”, assinalou Marques. Ele disse ainda que a redução no orçamento vai implicar em dispensa de terceirizados. “Esse não é nosso objetivo, e sim o de recompor e aumentar a arrecadação. Mas o corte implicará em demissão”, ressaltou.

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