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Nova proposta do GDF aos professores não aborda questões financeiras

Após reunião que durou quatro horas, GDF entregou lista com sete itens aos professores a fim de encerrar a greve que já dura 28 dias

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Giovanna Bembom
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Representantes do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro) e do Governo do Distrito Federal (GDF) se reuniram, na tarde desta terça-feira (11/4), para mais uma rodada de negociação. Durante quatro horas, eles debateram um termo de acordo que foi entregue pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB) aos sindicalistas. O documento conta com sete itens, mas não traz novidades sobre as reivindicações financeiras da categoria.

Entre as medidas propostas, estão o prazo de quitação das pecúnias referentes às licenças-prêmio de servidores, o pagamento dos dias descontados na folha de março e a implementação das metas previstas no Plano Distrital de Educação.

“Foi uma proposta com alterações na redação, mas não representa mudanças nas ações e pedidos centrais dos professores”, diz Cleber Soares, diretor de Imprensa do Sinpro, que esteve presente à reunião.

As propostas serão apresentadas nesta quarta-feira (12) aos professores, que estão há 28 dias parados. Além do governador, participaram da reunião secretários e subsecretários de diversas pastas, entre elas, da Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais, Comunicação Institucional e Interação Social, de Educação, Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão.

Na manhã desta terça-feira (11), professores iniciaram uma vigília em frente à Catedral de Brasília. Pelo menos 26 profissionais se acorrentaram no local e prometeram greve de fome como forma de protesto. Por volta das 23h50, eles resolveram deixar o local.

Uma nova Assembleia Geral foi convocada para as 13h desta quarta-feira (12), em frente à Catedral Metropolitana de Brasília, para que a categoria defina os novos rumos do movimento.

Nesta terça, a Justiça aumentou de R$ 100 mil para R$ 400 mil a multa diária para o Sinpro, em caso de continuidade do movimento, e ainda decretou a abusividade da paralisação. “É preciso que a greve finalize para que os estudantes e a sociedade não sejam ainda mais prejudicados. O Governo de Brasília reitera que não tem condições financeiras para apresentar uma proposta econômica superior ao pagamento de R$ 100 milhões de pecúnias. O governo continuará negociando com os representantes dos professores”,  disse Rollemberg.

 

Confira as sete propostas apresentadas pelo GDF em reunião nessa terça-feira (11/4)

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