Estudantes do DF aprendem sobre corrupção em projeto do MPDFT
Campanha “O que você tem a ver com a corrupção” ensina crianças sobre a importância da honestidade nas ações diárias
atualizado
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Alunos de seis escolas em Ceilândia e São Sebastião receberam, nas últimas duas semanas, a visita da campanha “O que você tem a ver com a corrupção”, realizada pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). Trazida ao DF em 2007 com o objetivo de ensinar aos jovens sobre corrupção e prevenir comportamentos nocivos, a iniciativa contou com a presença de especialistas em atendimento socioeducativo.
Durante a palestra, o promotor Renato Varela, um dos voluntários do projeto, falou aos alunos sobre a importância da honestidade nas ações diárias. Já os servidores da Secretaria da Criança do DF (Secriança-DF) Valdigne Baia e Roges Ribeiro conversaram com os estudantes sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com o objetivo de prevenir a violência escolar e o cometimento de atos infracionais.
“A introdução do ECA como matéria obrigatória a ser inserida nos currículos escolares atenta para a proteção da pessoa em desenvolvimento e para a prevenção de ato infracional praticado pela criança e adolescente. Busca-se que o jovem, ao conhecer melhor as normas do ECA, tome ciência do presente ordenamento legal e deixe de praticar o ato infracional”, explica Valdigne Baia.Já Roges Ribeiro ressaltou a importância da orientação dos menores no combate à criminalidade: “Nós queremos trabalhar a prevenção por meio do aconselhamento. Explicar ao adolescente e sua família as consequências dos atos infracionais e o que isso reflete. Esperamos, sobretudo, mudança de comportamento partindo de uma reflexão”, afirma.
A campanha “O que você tem a ver com a corrupção” nasceu em 2004, no Ministério Público de Santa Catarina. Trazida ao DF em 2007, a iniciativa também é realizada em outros estados do país e tem o objetivo de conscientizar a sociedade, especialmente crianças e adolescentes, pro meio do incentivo à honestidade e à transparência das atitudes do cidadão comum. No ano passado, o projeto visitou 240 escolas no DF.