Estudante da UnB representará o DF em programa de pesquisa na Rússia
Único selecionado em Brasília, Otávio Mayrink é um dos oito brasileiros que participarão do Brics International School neste mês de agosto
atualizado
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Um estudante da Universidade de Brasília (UnB) irá representar a capital federal em Moscou, na Rússia, em programa de pesquisa sobre o Brics – grupo dos países de mercado emergente, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Único selecionado em Brasília, Otávio Henrique Mayrink Resende, 22 anos, é um dos oito brasileiros que participarão do Brics International School. Ele viaja nesta sexta-feira (23/08/2019) para a capital russa.
Em sua segunda edição, o programa oferece treinamento sobre questões políticas, econômicas e humanitárias do bloco e ocorre entre os dias 26 e 30 de agosto deste ano. No projeto, especialistas, representantes do governo, de ONGs, ministérios e agências internacionais promovem uma série de cursos e palestras sobre o conjunto econômico de países emergentes.
A organização selecionou em torno de 35 participantes, entre diplomatas, médicos, jovens cientistas, jornalistas e estudantes de graduação. Aluno do 10º semestre de direito na UnB, Otávio conta que ficou surpreso ao descobrir que havia sido escolhido.
“Sempre busquei oportunidades de fazer intercâmbio fora e acompanho muitos eventos de política externa. Quando vi uma publicação sobre esse programa, preenchi um formulário e enviei currículo. Tinha que gravar um vídeo explicando por que eu queria participar do Brics, então fiz e mandei”, relatou, acrescentando que ser o único candidato do DF selecionado é “uma grande responsabilidade”.
O estudante, que já participou de mais de 13 simulações, fez um semestre de intercâmbio universitário no Canadá em 2018, após conseguir bolsa de estudos.
Bolsas
O projeto do Brics International School oferece bolsas para custear aulas, estadia, programação cultural, alimentação e transfer. O benefício, porém, não cobre a passagem aérea, que é de responsabilidade do candidato.
Segundo Otávio, ele precisou de ajuda financeira de familiares e amigos para pagar as passagens. Agora, o estudante quer devolver o dinheiro aos doadores e criou uma vaquinha on-line, na qual recebe doações de qualquer valor.
“Eu vou dar o meu máximo para representar bem o Brasil por lá. Essa está sendo uma oportunidade única para mim. Agora espero trazer ideias e projetos desses países para o Brasil”, finalizou.