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Escolas particulares propõem ao GDF volta de aula presencial em 20 de julho

Protocolo de profilaxia entregue ao GDF nesta quinta-feira (25/06) prevê uma série de medidas sanitárias para o retorno dos alunos

atualizado

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Estudantes com mochilas
1 de 1 Estudantes com mochilas - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe) entregou ao GDF, na manhã desta quinta-feira (25/06), uma proposta de retorno às aulas presenciais.

No cronograma sugerido pela entidade, que representa 450 das 570 instituições privadas da capital, está prevista a volta às aulas em ambiente físico para o dia 20 de julho.

O documento prevê o retorno gradativo, dividido por níveis de ensino e obedecendo um protocolo de profilaxia rígido, a fim de evitar a contaminação do novo coronavírus entre os 180 mil alunos da rede.

A sugestão é de os ensinos infantil e médio voltarem em 20 de julho. Os ensinos fundamental 1 (do 1º ao 5º ano) e profissionalizante retomarem as atividades no dia 27 do mesmo mês. E os estudantes do 6º ao 9º terem a opção das aulas presenciais a partir de 3 de agosto.

“Segundo diversos boletins publicados pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, observa-se que a incidência de contaminados pela Covid-19 na faixa etária de 1 a 19 anos é extremamente baixa . Por isso, um retorno gradativo servirá de análise estratégica para as autoridades quanto à movimentação da população”, diz o protocolo assinado pelo Sinepe como sugestão para retorno da educação básica.

Veja cronograma:

Cronograma retorno aulas particulares no DF
Cronograma de retorno das aulas particulares no DF

Para que os alunos possam voltar às aulas, o Sinepe propõe ainda um modelo que garanta a segurança dos estudantes. Será medida a temperatura de cada um e os donos das instituições deverão fornecer Equipamento de Segurança Individual (EPIs), como máscaras, a todos os funcionários.

Espaços físicos

Todos os espaços físicos, pela proposta, devem ser readequados com pelo menos um metro de distância por estudante. Haverá ainda delimitação por meio de sinalização de capacidade máxima de pessoas dentro das salas, em bibliotecas, ambientes compartilhados, como elevadores, entre outros.

Os horários de intervalos e refeições devem ser escalonados, a fim de evitar aglomerações.

Todas as portas ficarão abertas para melhor circulação de ar. Além disso, as escolas deverão ter recipiente de álcool em gel em todas áreas, tapete sanitizante, entre outros.

Todas as mudanças e o cronograma precisam ser aprovados pelo GDF para entrar em vigor. Essa é uma sugestão, tendo em vista a vontade das escolas de retornar às aulas presenciais.

Por meio de nota, a Secretaria de Educação confirmou que “as escolas particulares apresentam as propostas de calendário escolar para concluir o ano letivo e sua estratégia para evitar o risco de contaminação pela Covid-19 entre os estudantes e funcionários da instituição”.

Contudo, a pasta ressalta que “as escolas da rede privada obedecem ao mesmo decreto do governador Ibaneis Rocha (Decreto n° 40.817, de 22 de maio de 2020) que suspendeu as aulas presenciais por tempo indeterminado na rede pública de ensino. As aulas presenciais só podem ser retomadas por decisão do governador.

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