metropoles.com

Escola de Samambaia oferece riscos a alunos e professores, diz TCDF

A EC 415 foi construída para funcionar de forma provisória na década de 1980. Mas, 24 anos depois, não recebeu qualquer reforma estrutural

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Michael Melo/Metrópoles
escola samambaia
1 de 1 escola samambaia - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Em visita à Escola Classe 415 de Samambaia nesta sexta-feira (1º/4), representantes do Tribunal de Contas do Distrito Federal(TCDF) e da Comissão de Educação da Câmara Legislativa ficaram estarrecidos com que encontraram. Os diversos problemas na estrutura comprometem a qualidade do ensino; prejudicam a saúde e a segurança de alunos, professores e servidores; e até podem colocar em risco a vida de quem frequenta o local.

No dia 24, o Metrópoles divulgou reportagem sobre um relatório elaborado pela comissão, que sugere a demolição do colégio, em função do péssimo estado de conservação da unidade. O presidente do TCDF, conselheiro Renato Rainha, foi à unidade acompanhado do presidente da comissão, deputado distrital Professor Reginaldo Veras. Na inspeção, verificou-se que os pilares de sustentação da edificação estão corroídos. “Essa situação tem que ser corrigida de imediato”, ressaltou Rainha.

Divulgação/TCDFA EC 415 foi construída para funcionar de forma provisória na década de 1980. Mas, 24 anos depois, a escola não teve qualquer reforma estrutural. As placas de pré-moldado que compõem as paredes das salas de aula estão se descolando. Não há condições mínimas de acessibilidade.

O piso está todo rachado, com placas soltas, desníveis enormes entre os blocos e ferragem exposta, o que já provocou acidentes com as crianças de cinco a 12 anos que estudam lá. Os banheiros também estão deteriorados. Segundo o coordenador da Regional de Ensino de Samambaia, Celso Antônio Pereira da Silva, não cabe mais reparo. “Essa escola precisa ser demolida e uma nova construída no local”, disse.

Divulgação/TCDFA rede elétrica está comprometida, sem aterramento, com fios soltos e constantes descargas de energia. Vários alunos e quase todas professoras já tomaram choques. Além disso, nos dias de chuva, a escola inunda e chove dentro das salas de aula. Também não há conforto térmico e isolamento acústico. “Aqui o calor é muito forte e, quando chove, nós levamos choque e as paredes ficam parecendo uma cachoeira”, afirmou a professora Aidê Ferraz.

Em 2011, a escola da rede pública foi incendiada e sete salas de aula ficaram completamente destruídas. Segundo a Regional de Ensino, só houve pequenos reparos na parte elétrica depois do episódio e uma nova pintura.

Monitoramento
O monitoramento do cumprimento das determinações feitas pelo TCDF após a realização de auditoria em 2014 será feito durante o ano de 2016. Essa fiscalização abrangerá todas as Regionais de Ensino. Ao final das visitas, a Corte vai produzir um relatório apontando a qualidade das instalações e se a Secretaria de Educação (SE/DF) cumpriu as determinações feitas, especialmente para implementar um plano de manutenção das escolas públicas do DF.

“Nós estamos muito preocupados com as condições das escolas públicas do DF e vamos convocar o secretário de Educação para a correção das irregularidades encontradas”, disse Rainha após a visita. (Informações do TCDF)

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?