Escola de Ceilândia defende pluralidade em resposta a Sandra Faraj
O coordenador da Regional de Ensino de Ceilândia e o diretor do Centro Educacional 06 defenderam o professor que pediu um trabalho sobre sexualidade aos alunos. Docentes argumentam que a atividade atende a legislação e se mostra fundamental para a formação ética e social de estudantes
atualizado
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O coordenador da Regional de Ensino de Ceilândia, Marcos Antônio de Sousa, e o diretor do Centro Educacional 06, Romero de Almeida Sousa, entregaram, nesta terça-feira (19/7), a resposta à distrital Sandra Faraj (SD). A distrital questionou um trabalho escolar que abordava temas relacionados a sexualidade. No documento, é feita a defesa do professor que pediu aos estudantes uma pesquisa sobre homofobia, integração entre gêneros, pansexualidade, relações poliamorosas ou transexualidade.
Os representantes da Secretaria de Educação reiteram que o trabalho pedido se enquadra na legislação brasileira, nas orientações da pasta e no Plano Político Pedagógico da escola. Além disso, os autores do texto ressaltam a importância do exercício na formação dos alunos e consideram a abordagem sobre a diversidade sexual semelhante a outros temas, como drogas, violência e corrupção, sem a intenção de incentivar as práticas, mas de debatê-las.
Questionamento
No dia 1º de julho, Sandra Faraj, que é evangélica, pediu esclarecimentos após receber denúncias de familiares de estudantes que teriam se sentido coagidos. Em entrevista ao Metrópoles, a parlamentar afirmou que o objetivo do ofício enviado à escola era entender por que os tópicos foram abordados com os estudantes, já que foram excluídos dos planos de ensino distrital e nacional.