Equipe de engenharia da UnB vence torneio de robótica nos EUA
Desafio era fazer com que o robô de apenas duas rodas percorresse uma distância de seis metros no menor tempo possível
atualizado
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Uma equipe de alunos de engenharia da Universidade de Brasília (UnB) desbancou os donos da casa e garantiu o primeiro lugar em um torneio de robótica nos Estados Unidos, na categoria Balancer Race Robogames. Como o nome em inglês sugere, o desafio era fazer com que um robô, equilibrado apenas sobre duas rodas ou uma esfera, percorresse uma distância de 6 metros e terminasse o trajeto parado e de pé.
Maior competição de robótica do mundo, a 14ª edição da Robogames aconteceu entre os dias 27 e 29 de abril na cidade de Pleaseton, cidade na Califórnia próxima a São Francisco. De acordo com o regulamento, os competidores podiam selecionar desafios adicionais, como passar por rampas e desviar de cones para melhorar a pontuação final.
“Vamos participar da Competição Latino Americana de Robótica (Larc) no Brasil, a RoboCup Open German na Alemanha e a RoboGames novamente, em 2019. Dessa vez, em mais categorias. Temos interesse em participar da Campus Party também, mas para expor, não para competir. Já estamos em contato com a organização”, diz Luan.
A máquina vencedora do desafio “balancer” lembra uma mesa de canto futurista. O coração do sistema mora no topo do robô, onde foram colocadas as placas de circuito, processadores e baterias. Toda a estrutura está interligada por uma haste metálica ao eixo das rodas. A tecnologia usada é semelhante à que movimenta o mecanismo das impressoras 3D.
O processamento é feito por um microcomputador de baixo custo, de tamanho menor do que um cartão de crédito, responsável pelo controle de velocidade dos motores.
Durante o processo de confecção do projeto, cada componente foi testado em separado. “Quando já sabíamos as ligações que teríamos que fazer, projetamos e fabricamos as nossas placas, assim pudemos ter uma idéia do tamanho necessário para abrigar estas placas e construir a parte mecânica”, conta o capitão da Droid.
O projeto inicial precisou sofrer algumas alterações em relação ao que foi apresentado na Califórnia. Diante da dificuldade da alterar a parte mecânica do robô, a equipe precisou alterar componentes eletrônicos e incluir um microchip programável na estrutura.