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DF: professora do Sol Nascente é homenageada no Caldeirão do Huck

Margarida Minervina fundou a Associação Despertar Sabedoria e recebeu o troféu Inspiração no programa do global

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A professora Margarida Minervina, da Associação Despertar Sabedoria, no Sol Nascente, em Ceilândia, foi uma das homenageadas na edição especial deste sábado (20/04/19) do Caldeirão do Huck. “Margarida não só fundou a primeira escola da comunidade dela como criou um projeto social que já alfabetizou mais de 2 mil moradores da segunda maior favela do Brasil. Aquela oportunidade, ou melhor, aquele direito que ela não teve quando criança, ela multiplica, hoje, para milhares de crianças”, disse Luciano Huck.

Um vídeo contou a vida de Margarida. Nascida no interior do Piauí, a educadora se mudou para o Distrito Federal há quase 20 anos e trabalhou como gari e faxineira. “Quando entendi que precisava estudar, foi muito difícil. Eu queria, mas as oportunidades eram poucas. Tinha que sentar no último lugar porque era filho de analfabeto, ‘filho dos pobres lá'”, frisou.

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A história dela foi mostrada no Caldeirão do Huck
Margarida foi gari e fundou uma associação na comunidade para educar as crianças
Já foram alfabetizados mais de 2 mil moradores
Margarida foi homenageada no Caldeirão do Huck
Ela recebeu o troféu das mãos de Fernanda Torres
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Margarida é educadora social no Sol Nascente

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A história dela foi mostrada no Caldeirão do Huck

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Margarida foi gari e fundou uma associação na comunidade para educar as crianças

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Já foram alfabetizados mais de 2 mil moradores

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Margarida foi homenageada no Caldeirão do Huck

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Ela recebeu o troféu das mãos de Fernanda Torres

Ao chegar ao DF, já mãe de um menino e uma menina, para tentar mudar de vida, não imaginava que encontraria barracos. “Pensei que não tinha pobreza. Cheguei em Ceilândia com os dois filhos pequenos. Meu esposo não se adaptou e eu fiquei sozinha. Comecei a trabalhar de gari. Nisso, surgiu o Sol Nascente. Não tínhamos água, energia, escola, tínhamos que buscar tudo. Acordei um dia e disse: ‘Eu posso fazer a transformação’. E comecei a ficar com os meninos da comunidade”, disse.

De volta ao palco do Caldeirão, a docente recebeu o troféu Inspiração das mãos da atriz Fernanda Torres. “Fiquei emocionada. A gente se sente nada diante de uma história dessa. Fiquei impressionada porque você saiu de um lugar para dar um estudo dos seus filhos. Você chega na capital do Brasil, e isso é tão simbólico, e lá é a mesma coisa. Isso é tão chocante. Parabéns. Estou muito admirada”, destacou Fernanda.

“Muito obrigada a todos. Por ser filha de pais analfabetos, estou tentando arrastar algumas pessoas. Sou assistente social, pedagoga, pós-graduada em piscopedagogia e pós-graduada em neuropiscopedagogia. Vamos fazer a nossa parte. Tudo melhora. Enquanto tiver ar para respirar e força para caminhar, levarei o conhecimento onde eu passar”, disse Margarida em seu discurso no palco do Caldeirão.

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