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Controladoria na Escola tem 36 finalistas no DF. Premiação será terça

Avaliados pela Controladoria-Geral do DF, os vencedores do projeto receberão prêmios que somam R$ 265 mil

atualizado

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1 de 1 ced gesner teixeira gama - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Cidadania, cuidado com espaços públicos e controle social. Esses são conhecimentos que os alunos de dezenas de escolas do Distrito Federal demonstram ter aprendido após participar do projeto Controladoria na Escola.

Na semana passada, foram anunciados os 36 finalistas do programa, que recebeu 109 inscrições. Os vencedores do 2º Prêmio Controladoria na Escola serão anunciados nesta terça (4/12), às 14h30, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

A iniciativa da Controladoria-Geral do DF investe na educação de crianças, adolescentes e jovens, com a abordagem de temas como combate à corrupção, ética e responsabilidade com o patrimônio público.

Confira os finalistas aqui.

Prêmios para finalistas somam R$ 265 mil
O projeto tem a lógica de gincana e oferece premiação. As 36 escolas públicas finalistas vão dividir R$ 265 mil – quantia que deverá ser revertida em melhorias para a escola.

As instituições mais bem classificadas receberão prêmios maiores. A divisão é feita de acordo com o regulamento. Os professores participantes também serão contemplados: 51 deles receberão prêmios, que somam R$ 240 mil.

Haverá ainda premiação para 63 estudantes das seis melhores escolas classificadas. Eles ganharam uma viagem para hotel próximo ao Distrito Federal, onde farão uma imersão nos temas aprendidos.

Nesta edição, puderam participar alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e do ensino médio de instituições civis e militares; estudantes do quarto e quinto anos do ensino fundamental; e os da rede Sesi.

Como funciona o Controladoria na Escola
O Controladoria na Escola, lançado em 2016, estimula a participação de professores e alunos em ações cidadãs e de controle social dentro do ambiente escolar.

As atividades são divididas em etapas. No primeiro momento, os professores das escolas inscritas são capacitados para orientar os alunos nas ações do projeto.

Na segunda fase, chamada auditoria cívica, os estudantes avaliam a unidade de ensino. Com os problemas apontados, identificam o mais importante e iniciam o desafio: buscar a solução. Eles planejam e executam, com o esforço de todos, projetos que modifiquem a realidade escolar.

A iniciativa começou com a participação de 10 escolas em 2016. No Centro de Ensino Fundamental 404 de Samambaia, por exemplo, os estudantes fizeram uma horta. Estudantes do CED Gesner Teixeira (foto em destaque), no Gama, produziram um vídeo crítico às práticas de pequenas corrupções do dia a dia, como colar na prova, por exemplo.

Em 2017, o projeto cresceu — teve 104 unidades inscritas e envolveu cerca de 4 mil alunos e 208 professores coordenadores. Vencedor no ano passado, o Centro Educacional 14 de Ceilândia criou um aplicativo para monitorar a limpeza e a conservação do patrimônio.

Em 2018, a inscrição de 109 escolas representou um total de 4,8 mil estudantes e 280 professores. Na etapa do desafio, cerca de 16 mil pessoas — alunos, professores, pais, parceiros e voluntários — participaram.

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