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CEF1 do Riacho Fundo II diz sim à gestão compartilhada com a PMDF

Escola será a 11ª unidade de ensino a adotar modelo no qual educadores cuidam da parte pedagógica e os militares, da disciplina

atualizado

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MICHAEL MELO/METRÓPOLES
Escola da Estrutural pm
1 de 1 Escola da Estrutural pm - Foto: MICHAEL MELO/METRÓPOLES

O Centro de Ensino Fundamental 1 (CEF1) do Riacho Fundo II disse “sim” à gestão compartilhada da unidade com a Polícia Militar (PMDF). A votação terminou às 22h desta segunda-feira (28/10/2019). Ao fim da apuração, 75,6% da comunidade escolar escolheram o novo modelo. Ao todo, 1.226 pessoas participaram do pleito, entre alunos, pais, funcionários e professores. O CEF1 é o 11º colégio do Distrito Federal a aderir ao sistema.

Dos 70 servidores do centro de ensino, 48 aprovaram a presença da PMDF no cotidiano escolar. Entre os estudantes, pais e responsáveis, dos 1.116 eleitores, 879 optaram pela alteração.

Inicialmente, a consulta visa saber da comunidade escolar se existe a vontade de ter PMs ou bombeiros presentes na rotina do centro de ensino. Como a maioria decidiu a favor disso, caberá à Secretaria de Educação do Distrito Federal se indica o CEF1 para o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, do Ministério da Educação, ou se o colégio fará parte do projeto implantado pelo governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB).

PM na escola

Desde 11 de fevereiro, quando começou o ano letivo, a PMDF atua diariamente: no Centro Educacional (CED) 1 da Estrutural; no CED 308 do Recanto das Emas; no CED 7 de Ceilândia; e no CED 3 de Sobradinho. Conforme noticiado pelo Metrópoles, pouco menos de um mês após a implementação da novidade, a comunidade escolar já sentia os efeitos e elogiava as mudanças.

Com 693 instituições no DF, a rede de ensino tem sinalizado positivamente em relação ao projeto de gestão compartilhada com a Polícia Militar, por ajudar na melhora de questões como segurança, disciplina e desempenho na aprendizagem. A esperança das unidades de ensino, em especial as de áreas mais carentes, é conseguir reverter uma realidade de violência e precariedade nas imediações dessas instituições e investir na educação como instrumento de mudança social.

De acordo com o Governo do Distrito Federal (GDF), o projeto visa, por meio de ações conjuntas, proporcionar uma educação de qualidade, com a construção de estratégias voltadas ao policiamento comunitário, como forma de enfrentar a violência, incluindo o ambiente escolar. Em fevereiro, a Promotoria de Educação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) se manifestou pela legalidade do projeto-piloto de gestão compartilhada.

Expansão do projeto

Desde o início do anúncio, o governo recebeu várias solicitações de unidades públicas para que fossem beneficiadas com a medida. Contudo, o pedido das instituições de ensino para conhecer o modelo e debater com a comunidade escolar não é uma garantia de que elas serão escolhidas para participar do projeto. Segundo a Secretaria de Educação, um estudo identificou 175 colégios com os piores desempenhos da rede. As novas seis beneficiadas, portanto, estarão entre as chamadas “escolas prioritárias”.

O modelo em escolas públicas é inédito na capital. Os PMs que atuam nos centros de ensino são responsáveis pelas atividades burocráticas e de segurança, como controle de entrada e saída, horários e filas, além de darem aulas de musicalização, ética e cidadania no contraturno.

Orientadores, coordenadores e professores permanecem encarregados do conteúdo pedagógico das classes, como ocorre nas que já têm o modelo implementado. O investimento da PMDF para assumir a responsabilidade é de R$ 200 mil por ano. Cerca de 20 militares atuam em cada uma das instituições escolhidas.

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