Alunos do colégio Santa Dorotéia propõem soluções para problemas do DF
Educação, saúde e segurança estão entre as preocupações dos pequenos estudantes
atualizado
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Diante das notícias ruins sobre a cidade em que vivem, alunos do colégio Santa Dorotéia, na 911 Norte, se propuseram a criar soluções para os mais variados problemas da capital do país. Para isso, pesquisaram sobre o funcionamento do governo local. Quiseram saber mais a respeito das principais dificuldades enfrentadas na educação, na saúde, na segurança e no meio ambiente.
A partir dos estudos, fizeram livros, maquetes e obras de arte, mostrando como seria o DF ideal. “Acho que ainda há muita injustiça. Mas acredito que as coisas vão melhorar”, conta Lívia Lieggio, de 11 anos.As crianças, entre 6 e 11 anos, visitaram também diversos pontos da cidade, como a Esplanada dos Ministérios, o Congresso, a Torre de TV e a Biblioteca Nacional para entender o funcionamento do poder público. “Quisemos mostrar que Brasília vai muito além do que passa nos noticiários e propusemos que eles apontassem o que viam de positivo e o que podia melhorar onde vivem”, explica a coordenadora da instituição, Cândida Guth.
Já o aluno do 2º ano Matheus Mesquita de Oliveira, 7 anos, acredita que a segurança poderia melhorar. “Deveria ter mais policiais na rua. Tenho medo de roubarem minhas coisas.” O estudante Murilo Nasser, da mesma idade, já sabe da importância da educação. “Nem todos têm uma escola como a minha. Precisava de mais colégios.”
O diretor da escola, Rodrigo Santos, acredita que o evento ajuda na formação cívica e torna os cidadãos mais ligados à cidade onde vivem. “Podemos incentivar a responsabilidade pelo que está à nossa volta desde cedo. E vemos que a resposta, tanto de alunos quanto das famílias, é muito positiva”, relata.