Seis mil pessoas conseguem emprego no DF em agosto
O crescimento de 1,7% da economia da capital no segundo trimestre do ano fez com que taxa de desemprego se mantivesse praticamente estável
atualizado
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A taxa de desemprego no Distrito Federal se manteve estável em agosto deste ano. Um dos fatores que contribuiu para o índice foi o crescimento de 1,7% da economia da capital neste segundo trimestre. Seis mil pessoas foram contratadas, quantidade superior em comparação ao mês passado, quando apenas mil ocuparam vagas no mercado. Os dados da Pesquisa do Emprego e Desemprego (PED) foram divulgados nessa terça-feira (24/9/2019).
No período analisado, a taxa de desocupação em Brasília passou de 18,0% para 18,3%, entre os meses de julho e agosto de 2019.
Elaborado pela Secretaria do Trabalho (Setrab), Companhia de Planejamento (Codeplan) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em parceria com a Fundação Seade, o estudo revela que o número de desempregados ficou em 313 mil.
O contingente de ocupados foi calculado em 1,3 milhão de pessoas. Os setores que contribuíram positivamente para este resultado foram a administração pública (1,7%), construção civil (1,5%) e a indústria da transformação (2,3%). Em contrapartida, houve queda no comércio (-0,4%) e nos serviços (-0,2%).
O número de assalariados no setor público cresceu 2%. No setor privado, houve redução do assalariamento sem carteira de trabalho assinada (-6,5%). Também houve acréscimo de 4% de trabalhadores autônomos e decréscimo de empregados domésticos de -3%.
“A conjuntura de aumento gradual do nível ocupacional está de acordo com as expectativas delineadas no início do ano. Houve aumento no rendimento médio dos ocupados e entre os assalariados, o que ajudou a potencializar os níveis de consumo local”, explica o gerente de Estudos Socioeconômicos da Codeplan, Jusçanio Umbelino de Souza.
Comportamento Anual
Entre agosto de 2018 e agosto de 2019, a taxa de desemprego diminuiu entre os jovens de 16 a 24 anos de 43,1% para 42,3% e se manteve estável para os negros de 20,5% para 20,2%. Segundo grupos de regiões administrativas, a taxa de desemprego diminuiu nas regiões de baixa renda, passando de 26,0% para 24,6%, e se manteve estável nas regiões de média-baixa renda, de 21,5% para 21,3%.
Com informações da Codeplan-DF