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Queda do PIB: no DF, turismo e eventos são os mais atingidos pela recessão

IBGE revelou nessa terça-feira (1º/9) redução de 9,7% do PIB no segundo trimestre do ano. Veja o impacto na economia local

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Viagem mapa turismo
1 de 1 Viagem mapa turismo - Foto: iStock

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nessa terça-feira (1º/9), o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve um tombo histórico de 9,7% no segundo trimestre deste ano. A queda foi motivada pela crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus. Agora, com a recessão, o PIB está no mesmo patamar do fim de 2009, quando boa parte do mundo foi afetada pela crise das hipotecas subprime nos Estados Unidos.

O cenário no Distrito Federal também comprova os números revelados pelo IBGE. Dados da Pesquisa Conjuntural de Micro e Pequenas Empresas do DF, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF), mostram retração da economia no primeiro momento da pandemia na capital da república.

Em maio, por exemplo, as vendas do comércio brasiliense registraram queda de 11,63%, quando comparado com abril. O setor de serviços também apresentou redução. Caiu 15,81% em relação ao mês anterior. Já o turismo da capital, que engloba agências de viagem, artigos de viagem, hotel e serviços de turismo, teve recuo de 52,02%.

Outro segmento que tem amargado a pandemia é o de eventos. Um levantamento feito pelo Sebrae-DF em abril deste ano mostra que a pandemia do coronavírus afetou 98% do setor de eventos na capital.

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Eles querem flexibilizar a regra que estabelece a distância de 2 metros entre as mesas
Setor de turismo foi um dos mais atingidos pela pandemia
Comerciantes estão pessimistas com o retorno das atividades do comércio no DF
Comércio fechado durante feriado em quarentena
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Eles querem flexibilizar a regra que estabelece a distância de 2 metros entre as mesas

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Setor de turismo foi um dos mais atingidos pela pandemia

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Comerciantes estão pessimistas com o retorno das atividades do comércio no DF

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Comércio fechado durante feriado em quarentena

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Também entre as áreas mais atingidas pela recessão econômica do país, estão os bares e restaurantes, que perderam 10 mil empregos, com 400 empresas que fecharam as portas. No segmento de buffet, foram estimadas perdas milionárias em faturamento.

Em junho, após meses de portas fechadas, a maioria dos segmentos dos setores de comércio e serviços retomaram as atividades. Com isso, os índices de vendas apresentaram resultados positivos no sexto mês do ano, em relação a maio.

O comércio registrou 13,53% de aumento nas vendas e o setor de serviços teve acréscimo de 1,20%. Já o setor turístico da capital, que continua parado em razão da pandemia do Covid-19, segue em queda: em junho, observou-se um declínio de 19,74% nas vendas.

O presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia, explica que o resultado era esperado, devido ao fechamento do comércio e à crise provocada pela pandemia.

“Quando tudo fechou, em março, desabou a economia da cidade. As vendas deixaram de existir. A queda na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) apresentou uma redução total de R$ 550 milhões no período de janeiro a julho de 2020, quando comparado ao mesmo período de 2019. Houve muitas demissões em massa e fechamento de diversos estabelecimentos. Isso, evidentemente, teve um impacto muito grande na economia”, explicou Maia.

Reinaldo Ferreira, presidente da Associação Brasiliense das Agências de Turismo Receptivo (Abare), lamentou o cenário e disse que o setor se sente desamparado. “É sabido que a taxa de desemprego no DF em época de pandemia está alta e o setor turístico e de eventos tem sofrido imensamente com isso porque desde abril estamos praticamente 100% parados, o que significa que não temos tido renda”, diz.

Segundo Ferreira, os eventos que aconteceriam em Brasília foram todos cancelados, sem nova data para acontecerem, o que impacta diretamente nosso setor. “Nós também temos famílias e compromissos financeiros, como prestações de veículos a serem pagos e, enquanto isso, os juros têm sido cobrados pelos bancos”, reclamou.

O presidente da Abare também ponderou que os créditos oferecidos pelo governo não chegaram às mãos dos pequenos empresários. “O auxílio emergencial oferecido pelo GDF para as transportadoras turísticas foi um alívio que permitiu que muitas famílias conseguissem cobrir suas necessidades básicas, mas precisamos que ele seja mantido até o final do ano, por isso esperamos uma resposta positiva do governo local”, finalizou.

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