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Preço da gasolina rompe de novo a barreira do R$ 4 no Distrito Federal

Aumento é reflexo do reajuste de 1,7% no preço do combustível anunciado pela Petrobras. População reclama dos novos preços

atualizado

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1 de 1 Combustível - Foto: Daniel Ferreira/ Metrópoles

Depois do aumento no preço da gasolina em 1,7% nas refinarias – que passou a vigorar na sexta-feira (27/10) –, o valor do combustível mais usado no Distrito Federal voltou a ficar acima dos R$ 4 por litro.

Em postos de regiões como Plano Piloto, Guará, e os lagos Sul e Norte, o litro da gasolina comum era encontrado a R$ 4,159. Mas ainda é possível encontrar uma diferença de até R$ 0,25, e o motorista deve pesquisar antes de abastecer. No Guará 2, por exemplo, era possível pagar R$ 3,98 por litro.

Ainda assim, os valores são considerados altos pelos brasilienses. Clientes dos postos reclamavam do que consideraram um “absurdo”.

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Sem poder aumentar o preço para seus clientes, o pintor Luís Fernandes prevê perda de receita
No Eixinho, o preço da gasolina varia entre R$ 3,89 e R$ 4,159
Preço após reajuste da gasolina assustou quem abasteceu nesta sexta-feira (27/10)
Antônio Borges acredita que o aumento é consequência dos desvios de recursos da Petrobras
Movimento pequeno nos postos onde o preço subiu
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Carine Santos Cardoso estuda trocar o carro pelo transporte público para se deslocar de Valparaíso (GO) para o trabalho

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Sem poder aumentar o preço para seus clientes, o pintor Luís Fernandes prevê perda de receita

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No Eixinho, o preço da gasolina varia entre R$ 3,89 e R$ 4,159

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Preço após reajuste da gasolina assustou quem abasteceu nesta sexta-feira (27/10)

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Antônio Borges acredita que o aumento é consequência dos desvios de recursos da Petrobras

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Movimento pequeno nos postos onde o preço subiu

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“Está muito caro. Com esse preço, é mais vantajoso vir de ônibus para o Plano Piloto. O ruim é pegar um coletivo lotado e chegar atrasado todos os dias no trabalho porque o veículo não passa no horário”, protestou o motorista Antônio Borges, 71 anos.

Quem usa o carro para trabalhar reclama ainda mais. O pintor Luís Fernandes, 34 anos, diz que os gastos mensais com combustível ficaram pesados. Ele conta que trabalha, em média, em três obras simultaneamente, além de se deslocar para levar os filhos na escola e para almoçar.

“Em todo serviço que faço, as pessoas pedem desconto. Se eu aumentar o preço, vou começar perder clientes e o prejuízo será maior ainda. Não posso nem usar ônibus para me deslocar, pois sairia mais caro”, conta o pintor, que também transporta funcionários e diz que, hoje, chega a gastar R$ 3 mil por mês em gasolina.

A secretária Carine Santos Cardoso, 25 anos, não roda tanto quanto o pintor – ela usa apenas um tanque por semana. Mas também sente no bolso os efeito do reajuste. “Eu venho de Valparaíso (GO) para trabalhar e acho um absurdo o preço que estão praticando. Se a gasolina continuar a subir, vou ter que deixar o carro na garagem.”

Por meio de nota, a Petrobras culpou fatores externos pelo novo reajuste nas bombas. “Nas últimas semanas observou-se um aumento dos preços no mercado mundial de petróleo e derivados decorrente da redução dos estoques globais e de questões geopolíticas envolvendo o Iraque e o acordo nuclear com o Irã. Adicionalmente, verificou-se uma depreciação do valor do real frente ao dólar”, disse a estatal.

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