Preço da gasolina no Distrito Federal cai ainda mais e chega a R$ 4,18
Valores diminuíram em relação à semana anterior, mas presidente de sindicato alerta que queda é momentânea
atualizado
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Os preços da gasolina no Distrito Federal caíram em relação aos valores cobrados na semana passada. Nessa terça-feira (28/05/2019), o estabelecimento com o litro mais barato encontrado pela reportagem foi o Brasal Combustíveis, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), a R$ 4,18.
Em Taguatinga, o Posto Petrolino também apresentou um dos valores mais baixos: R$ 4,24. O Jarjour, na 206 da Asa Norte, e o Itamaraty Shell, na SQS 115, vendem o litro do combustível a R$ 4,29. No Posto Céu, em Ceilândia, está a R$ 4,25.
Paulo Tavares, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do DF (Sindicombustíveis), classifica a baixa nos valores como algo temporário. Segundo ele, os postos estão em uma “guerra de preços”.
“A queda nas refinarias foi muito menor do que nos valores da bomba”, explica. “É algo momentâneo nos preços para o consumidor.” Em breve, afirma, alguns estabelecimentos devem retornar à média.
Levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que o preço médio entre os dias 19 e 25 de maio era de R$ 4,432. Os dados serão atualizados na próxima semana.
Preço final
De acordo com a Petrobras, o preço final ao consumidor atende às leis de mercado e não depende da empresa, podendo ficar acima ou abaixo do aumento nas refinarias. Sobre o valor pago pelos motoristas nas bombas, incidem tributos estaduais e municipais, além do valor da mão de obra, custos de operação e margem de lucro de cada distribuidora e de cada posto de combustível.
“Nossa política de preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais desses produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo”, detalhou a estatal, em nota. “A paridade é necessária porque o mercado brasileiro é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”, completou.
Segundo a companhia, a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos nos postos. São os tipo A: gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel sem adição de biodiesel. “Os produtos vendidos ao consumidor final são formados a partir do tipo A, misturados a biocombustíveis”, explicou a Petrobras.