Inflação teve alta de 0,28% em julho no Distrito Federal
Taxa representa aumento de 0,6% em relação a junho, quando houve deflação (-0,22%). Índice foi divulgado nesta segunda (14/8)
atualizado
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A inflação no Distrito Federal, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou variação positiva de 0,28% em julho. O número representa um aumento porcentual de 0,6 em relação a junho, quando a taxa foi de -0,22%.
Os dados levantados em 13 capitais pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e analisados pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), foram divulgados nesta segunda-feira (14), na sede da empresa pública.
Entre os grupos que tiveram maior alta estão: o de saúde e cuidados pessoais (0,51%), impactado pelo preço dos planos e o de alimentação e bebidas (0,49%), com aumento dos gastos com refeições fora de casa.Também registrou variação o grupo de despesas pessoais (0,35%), impulsionado por serviços de beleza e empregado doméstico. Os setores com deflação foram os de artigos de vestuário (-0,12%) e de comunicação (-0,09%).
Na aferição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), Brasília apresentou alta de 0,08% em julho. Os itens com maior elevação foram: o de saúde e cuidados pessoais (0,63%), devido aos serviços médicos e dentários e o de artigo de residência (0,24%), pressionado por móveis e aparelhos eletrônicos.
De outro lado, o grupo de habitação mostrou variação nula de preços, resultado da combinação de alta da energia elétrica residencial, com queda no preço do botijão de gás e no aluguel. O grupo comunicação teve variação negativa de 0,20%, com a redução de preços de aparelhos telefônicos. E, por fim, o grupo transportes variou -0,31%, com a queda nos preços de automóveis novos e usados e de motocicletas.
Índice Ceasa
Em julho, os preços dos hortifrutigranjeiros distribuídos pelas Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) apresentaram variação positiva de 5,05%. O índice foi apresentado pelo economista João Bosco Soares Filho.
Frio intenso de julho impactou a produção e elevou preço do legumes e verduras, sobretudo tomate
A maior alta foi no setor de legumes, que registrou variação de 7,26%. O frio mais intenso nos meses de junho e julho atrapalhou o período de amadurecimento.
O impacto maior foi no preço de tomate (48,54%), quiabo (44,92%), pepino (38,10%) e berinjela (37,21%). No entanto, a batata lisa apresentou queda de -30,98%. As frutas tiveram crescimento de 3,98%, impulsionadas por limão tahiti (39,91%) e manga tommy (23,60%). O preço caiu para a banana prata (-14,73) e abacaxi (-33,56%).
Já as verduras sofreram redução de 6,08%, com destaque para brócolis (-28,75%) e as alfaces americana, lisa e crespa (-11,43%). Com a demanda reduzida, os ovos caíram 3,42%.