Inflação no DF tem alta de 0,24%. Energia e alimentos pressionaram
No supermercado, por exemplo, a cebola ficou 20,89% mais cara. Índice do DF foi menor do que a média nacional
atualizado
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A inflação no Distrito Federal apresentou crescimento de 0,24% em maio e fechou com desempenho inferior ao nacional (0,31%). É o que aponta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira (9/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice local havia fechado em 0,54% no mês de abril.
Segundo o IBGE, entre os fatores que mais afetaram a inflação está a energia elétrica, reajustada em diversos estados. No caso do DF, o aumento de 3,83% foi o segundo menor do país, atrás apenas de Goiás, que teve reajuste de 3,80% nas contas de luz.
Para os consumidores do DF, a dica é pesquisar e variar os produtos comprados, uma vez que alguns tiveram aumento considerável enquanto outros apresentaram queda. No supermercado, por exemplo, a cebola ficou 20,89% mais cara. Já o tomate fechou o mês 12,77% mais barato.
Outro setor que ajudou no controle dos preços é o de transporte, principalmente o aéreo. As viagens de avião ficaram cerca de 2,63% mais baratas no DF e 11,81% menores na média do país. O combustível teve queda de 2,05%.
Considerando o acumulado do ano, o DF apresenta alta nos preços de 1,45%, muito próxima à média do Brasil, de 1,42%. Quanto à inflação medida nos últimos 12 meses, os brasilienses enfrentaram aumento de 4,40%, o quarto maior índice entre as 13 capitais analisadas, atrás apenas de Recife, Fortaleza e Campo grande.
Brasil
O IPCA nacional mais que dobrou de abril para maio, ao passar de 0,14% para 0,31% de um mês para o outro — alta de 0,17 ponto percentual. No entanto, é a menor taxa para os meses de maio desde 2007, quando atingiu 0,28%.
Com a alta de maio, a inflação medida pelo IPCA fechou os primeiros cinco meses do ano com alta acumulada de 1,42%, resultado bem inferior aos 4,05% de igual período do ano passado: exatos 2,63 pontos percentuais a menos. É também o menor acumulado para os cinco primeiros meses do ano desde 1,41% de igual período em 2000.
Segundo o IBGE, o resultado também é significativo do ponto de vista do acumulado dos últimos doze meses. O IPCA acumulado nesse período caiu de 4,08% para 3,6%, de abril para maio, constituindo-se na menor taxa em 12 meses desde os 3,18% de maio de 2007. Em maio do ano passado, o IPCA situou-se em 0,78.