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Gás de cozinha passa de R$ 95 em pontos de venda do DF

Aumento desta semana anunciado pela Petrobras já pesa no bolso de brasilienses. Valores começaram a ser reajustados no domingo (05/05/2019)

atualizado

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gás de cozinha
1 de 1 gás de cozinha - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O aumento no preço do gás de cozinha nesta semana, motivado pela política de preços da Petrobras, já pode ser percebido no bolso de quem mora no Distrito Federal, segundo o Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás LP (Sindvargas-DF).

De acordo com a entidade, o valor aos consumidores subiu cerca de R$ 8 desde segunda-feira (06/05/2019). Em alguns pontos de venda no Plano Piloto, o botijão era comercializado a R$ 97 na noite desta quinta-feira (09/05/2019), em serviços de entrega na asas Sul e Norte e nos lagos Sul e Norte. Em Planaltina e em Taguatinga, os valores eram mais baratos: R$ 85 e R$ 70, respectivamente.

Conforme explica Sérgio Costa, presidente do Sindvargas, só será possível saber com precisão o novo preço para o consumidor após o próximo levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

No último balanço – de 28 de abril até o dia 5 deste mês –, o botijão de até 13 quilos podia ser comprado, em média, por R$ 73,45. Portanto, após o reajuste, o gás de cozinha deve ficar em torno de R$ 81,45. A avaliação da ANP deve ser divulgada na próxima semana.

Ness domingo (05/05/2019), começou a mudança no preço do botijão para as distribuidoras, anunciada pela Petrobras. A média nacional cobrada nas refinarias passou a ser de R$ 26,20. Foi o segundo reajuste para esse produto feito pela estatal em 2019, trazendo um aumento de R$ 0,87 em relação ao valor anterior, em fevereiro.

No entanto, Sérgio Costa afirma que o ajuste da Petrobras não foi o único a motivar o aumento nas revendedoras. “Tudo contribuiu. Também houve reajuste das engarrafadoras e no combustível, que impactaram a revenda”, disse.

O presidente do Sindvargas afirmou ainda que não existe uma tabela fixa para o produto e que os valores variam de acordo com a região administrativa.

Reajuste da Petrobras
Questionada sobre a política adotada e a motivação para o reajuste, a Petrobras, por meio de sua assessoria, apresentou uma tabela com o preço de vendas às empresas distribuidoras do GLP residencial. Na página da empresa na internet, há uma breve explicação sobre os valores.

“O preço de venda às distribuidoras não é o único determinante do preço final ao consumidor. Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras podem ou não refletirem no preço final, que incorpora impostos e repasses dos demais agentes do setor de comercialização, como distribuidores e revendedores”, diz o texto da empresa.

O gráfico do site da Petrobras mostra a evolução do preço de revenda desde 2017. Em 27 de setembro daquele ano, o valor era de R$ 18,98. Após os sucessivos aumentos, chegou a R$ 26,20 no último domingo.

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