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Gás de cozinha ficará mais caro no DF a partir desta terça

Preço dos botijões residenciais e empresariais serão reajustados em até 5,3%. Aumento vale para todo o país

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Gás de cozinha falta
1 de 1 Gás de cozinha falta - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O preço do botijão de gás vai subir em todo o país a partir desta terça-feira (22/10/2019), conforme anúncio da Petrobras. Segundo informações do Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás Liquefeito de Petróleo do Distrito Federal (Sindvargas-DF), as empresas filiadas foram comunicadas pelas distribuidoras engarrafadoras sobre o reajuste no valor do produto.

O aumento oscilará entre 4,8% e 5,3% para o gás de cozinha comum. Os botijões empresariais (com embalagens superiores a 13 quilos) terão o preço majorado entre 2,9% e 3,2%. De acordo com a informação recebida pelo Sindvargas, a variação se deve às oscilações do preço do produto no mercado internacional.

“A variação vai depender de empresa para empresa e do quanto o empresário quer repassar. Hoje, no Distrito Federal, tem revendas vendendo o botijão a preços que variam de R$ 60 a R$ 95”, afirma o presidente do sindicato, Sérgio Costa. O preço médio no DF, conforme tabela da Agência Nacional do Petróleo (ANP), é de R$ 73,33.

A reportagem entrou em contato com algumas distribuidoras. Na Santana Gás, em Sobradinho, o preço cobrado pelo botijão – mais entrega – era de R$ 78 na noite desta segunda-feira (21/10/2019). A empresa já confirmou que aumentará o preço para R$ 85 a partir de terça. Em Taguatinga, a KSA gás cobrava R$ 70 e aumentará para R$ 73,50. A Asa Norte registrou o maior valor encontrado pela reportagem. Na empresa Kero Gás, o valor do GLP ficou em R$ 95.

Revendas irregulares

Os aumentos costumam afetar até o comércio clandestino, que aproveita essas ocasiões para aumentar o lucro. Segundo o Sindvargas, para cada revenda regular de gás no Distrito Federal, existem quatro ilegais, como já noticiado pelo Metrópoles. A entidade alerta para uma série de riscos que o comércio clandestino acarreta.

Além de lesar o consumidor com produtos adulterados, a venda de botijões de gás sem certificação pode causar acidentes de grandes proporções, como o ocorrido em Boa Vista, capital de Roraima, na última terça-feira (15/10/2019). Na ocasião, quatro pessoas morreram em uma empresa pirata de gás que não podia vender o produto e estava há três anos sem vistoria dos bombeiros.

Fiscalização

De acordo com a ANP, atualmente existem 482 autorizadas ativas no DF. O órgão regulador das revendedoras é a própria agência, mas a fiscalização é feita apenas nos agentes econômicos autorizados.

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