Educação, academia e alimentos pressionam inflação do DF em fevereiro
IPCA, que mede o índice oficial, fechou com alta de 0,69% na capital do país
atualizado
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Os gastos com educação, atividades físicas e alimentos foram os principais fatores que pressionaram o orçamento dos moradores da capital do país em fevereiro. De acordo com o IBGE, o Índice Nacional de Preço ao Consumidor (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou alta de 0,69% no Distrito Federal no mês, abaixo da alta de 0,93% de janeiro.
Em média, a educação infantil, incluindo ensinos fundamental e médio, teve aumento de preço superior a 11% no DF, patamar semelhante a de cursos de idiomas. A alimentação também pesou no bolso. No geral, as compras de mercado ficaram 1,79% mais caras em fevereiro, mas alguns itens foram bem além. Caso da cenoura, que teve aumento de 18,3%, e da banana-prata, 15%. Já a prática de atividades físicas ficou 5,36% mais caro.O desempenho da inflação no DF ficou abaixo da média nacional, que foi de 0,90% no mês. Também foi menor do que o registrado em capitais como Salvador (1,41%) e Recife (1,23%), mas superior a outras localidades, como Vitória (0,28%) e Campo Grande (0,54%).
No acumulado de 2016, o IPCA brasileiro teve crescimento de 2,18%, enquanto no DF o índice chegou a 1,62%. Nos últimos 12 meses, a capital federal apresentou aumento total de 9,95% nos preços, uma das poucas cidades pesquisadas pelo IBGE que mantém o patamar abaixo dos dois dígitos.