E é só subindo. Distrito Federal começa ano com 257 mil pessoas desempregadas
Número é o resultado da eliminação de seis mil postos de trabalho e do aumento da população economicamente ativa. Em apenas um mês, 20 mil vagas foram fechadas
atualizado
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O brasiliense não começou o ano com o pé direito. Muito pelo contrário. O contingente de desempregados no Distrito Federal em janeiro foi estimado em 257 mil pessoas, 20 mil a mais que no dezembro do ano passado. Esse resultado deve-se à eliminação de seis mil postos diversos de trabalho e ao aumento da população economicamente ativa – 15 mil pessoas entraram na força de trabalho da região.
De janeiro de 2015 a janeiro de 2016, a taxa de desemprego total subiu de 12% para 16,6%. O contingente de pessoas sem emprego fixo aumentou em 76 mil pessoas, resultado da eliminação de 32 mil postos de trabalho (-2,4%) e do crescimento da população economicamente ativa do DF, com a entrada de 44 mil pessoas (2,9%) na força de trabalho da região.Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal (PED-DF) referente a janeiro, divulgada nesta quarta-feira (24/2).O desempenho do início do ano só não foi pior porque a indústria de transformação, que compreende atividades de modificação de matéria-prima para a obtenção produtos novos, teve aumento de quatro mil empregados (9,8%) na capital do país em janeiro deste ano em relação a dezembro de 2015, passando de 41 mil para 45 mil. Em contrapartida, no mesmo período, a taxa de desemprego total em Brasília cresceu de 15,4% para 16,6%.
A construção civil foi a área que mais teve queda no número de empregados (-7,4%), seguida do comércio (-3,2%). O setor de serviço apresentou relativa estabilidade, com acréscimo de 0,1%.
Regiões
Se comparados os meses de dezembro de 2015 e janeiro de 2016, houve aumento do desemprego de 7,1% para 7,8% no grupo das regiões de renda mais alta, como os Lagos Sul e Norte e o Plano Piloto. Nas de renda intermediária, como Gama, Guará e Taguatinga, o desemprego passou de 12% para 13%. No grupo das localidades de renda mais baixa, a exemplo do Paranoá e de Santa Maria, o índice subiu de 19,2% para 20,5%. (Com informações da Agência Brasília)