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Diferença de preços de materiais escolares no DF chega a 660%

O Metrópoles foi a campo e pesquisou 10 itens da lista pedida pelas escolas. A cola líquida foi a que teve a maior variação

atualizado

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1 de 1 papelaria - Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Após matricularem os filhos, agora é a vez de os pais enfrentarem a maratona de compras de materiais escolares. Uma pesquisa feita pelo Metrópoles em papelarias de seis regiões diferentes do Distrito Federal confirma que vale a pena comparar os preços. Um mesmo produto pode custar até 660% a mais em alguns estabelecimentos.

Ao todo, a reportagem comparou os valores de 10 itens da lista de material escolar em papelarias do Setor de Indústrias Gráficas (SIG), de Taguatinga, de Sobradinho, do Núcleo Bandeirante, da Octogonal e do Plano Piloto. O custo total dos produtos teve uma diferença de até 9,28%. A cesta de menor preço, com todos os itens, ficou em R$ 575,79, encontrada no SIG. A mais cara, de R$ 629,25, foi achada na Asa Norte. 

Os itens com maior variação são: cola líquida (660%), régua de 30 cm (250%) e borracha (150%). Os de menor percentual incluem: caixas de lápis de cor com 12 cores (84%), apontadores (68%), caneta Bic (50%), caderno brochura (49%), capa dura de 10 matérias (40%) e mochila (26%).

A advogada Marília Vasques, 42 anos, gosta de antecipar as compras dos materiais para garantir melhores preços e maior tranquilidade na escolha dos itens. Ela tem duas filhas no ensino fundamental e o gasto é grande. “No início do ano, ainda conseguimos os produtos mais baratos e o desconto de 10% à vista. Mais para frente, só restam as marcas caras”, garante.

Assim como Marília, Rita Maranhão, 37, já foi à papelaria em busca do material escolar dos filhos, de 7 e 5 anos. O mais novo vai iniciar na escola este ano e, como os gastos serão dobrados, a mãe optou por fazer a pesquisa mais cedo em busca de promoções. “Ainda tem um pouco do 13° salário, então é bom gastar no material. Os preços estão na média, algumas coisas subiram, outras não mudaram muito comparado ao ano passado”, detalha.

Dicas
O presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), José Geraldo Tardin, sugere que, antes de ir às compras, os pais façam pesquisas por telefone e pela internet. Ele diz que o ideal é levar em conta o preço final da lista e exigir o desconto da taxa do cartão de crédito, caso o pagamento seja feito em dinheiro. “As escolas também não podem exigir compras em determinadas papelarias”, ressalta.

Antônio Vieira, vendedor da papelaria ABC no SIG, explica que quem se programa para as compras tem diversas vantagens. “Este ano, nós criamos a promoção ‘Cash Back’. Nas compras de livros didáticos, os clientes ganham créditos na próxima visita à loja. Além disso, aqueles que vêm antes recebem toda a atenção de nossos colaboradores”, garante Antônio.

Compare os preços da cesta de materiais:

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