DF terá o sexto aumento no preço do gás de cozinha em três meses
Com o novo reajuste, o preço, no acumulado, subiu 30% no comparativo com o valor exercido pelas transportadoras ainda em abril
atualizado
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O preço do gás de cozinha no Distrito Federal voltará a subir pela sexta vez seguida em três meses. O novo reajuste prevê aumento de 5% no valor do gás liquefeito de petróleo (GLP) residencial e industrial, vendido em botijões.
O novo preço será exercido pelo setor já a partir desta sexta-feira (28/8). A informação foi confirmada ao Metrópoles pelo Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás LP do Distrito Federal (SindVargas).
Este é o sexto aumento consecutivo realizado pela Petrobras desde maio deste ano. Com o novo reajuste, o preço, no acumulado, subiu 30% no comparativo com o valor exercido pelas transportadoras ainda em abril. O último aumento ocorreu em 12 de agosto.
Isso significa, na prática, que o brasiliense está gastando, em média, R$ 6,12 a mais no gás de cozinha do que pagava até 25 de maio.
Setor em crise
Segundo a entidade que representa o setor, o motivo para o aumento na revenda seria resultado de oscilações do preço do combustível no mercado internacional.
Assim como outros setores da economia, a atividade não passou ilesa pela pandemia do novo coronavírus. Agora, o Sindvargas teme que o reajuste seja repassado aos consumidores de gás no DF.
“O setor de revenda não consegue absorver mais um reajuste, perderam uma grande parte de suas margens. Hoje, o setor passa por uma crise financeira, com empresas demitindo, suspendendo contratos trabalhistas, encerrando suas atividades, fechando suas portas e migrando para a informalidade”, afirma o sindicato, em nota.
Procurada pelo Metrópoles para comentar o reajuste, a Petrobras não havia se pronunciado até a última atualização desta reportagem.