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DF registra aumento de 45 mil desempregados em apenas um ano

O setor de administração pública foi o grande responsável pelo aumento do desemprego no DF, com o fechamento de 28 mil postos

atualizado

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1 de 1 carteira de trabalho - Foto: Gui Prímola/Metrópoles

Embora a taxa de desemprego tenha registrado uma pequena queda entre junho e julho deste ano no DF, passando de 19,9% para 19,5%, chama atenção que no período de 12 meses a capital do país ganhou 45 mil desempregados. Com isso, o número de pessoas sem emprego atingiu a marca de 320 mil brasilienses.

Levando em consideração os últimos 12 meses, houve um crescimento insuficiente de oferta de vagas (52 mil) para uma população de 97 mil pessoas à procura de trabalho. O setor de administração pública foi o grande responsável pelo aumento do desemprego no DF, com o fechamento de 28 mil postos de trabalho, seguindo da construção civil (cinco mil vagas a menos).

A situação só não foi pior porque os setores de serviço e comércio, apesar da crise econômica, aumentaram os níveis de ocupação com 29 mil e 13 mil postos, respectivamente. A retração também não representou queda na renda dos trabalhadores. Pelo contrário. Entre junho de 2016 e junho de 2017, o rendimento médio real aumentou entre os ocupados (3,4%) e os assalariados (6,4%), e reduziu entre os trabalhadores autônomos (-4,9%).

Julho
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (30/8) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), em julho o número total de desempregados foi estimado em 320 mil, redução de nove mil pessoas em relação ao mês anterior.

No mês, o contingente de ocupados foi estimado em 1.324 mil pessoas, quatro mil a mais em relação ao mês anterior. Segundo os setores de atividade econômica analisados, houve crescimento nos Serviços (0,7%, ou sete mil) e na Indústria de Transformação (6,4%, ou três mil), redução na Construção Civil (-9,5%, ou menos seis mil) e relativa estabilidade no Comércio (-0,4%, ou menos um mil). A Administração Pública, por sua vez, aumentou (2,8%, ou cinco mil).

Porém, entre maio e junho de 2017, houve redução do rendimento médio real dos ocupados (- 1,2%) e dos assalariados (-1%), os quais passaram a equivaler R$ 3.400 e R$ 3.664, respectivamente. Para os trabalhadores autônomos, o rendimento médio aumentou (3,6%), passando a R$ 1.792.

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