Cortes de cargos comissionados feitos em outubro trarão economia mensal de mais de R$ 3 milhões
Nova estrutura de oito das 17 secretarias foi publicada no Diário Oficial do DF
atualizado
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Cálculos apresentados pela Agência Brasília informam que os cortes da reforma administrativa promovida em outubro pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), podem somar mais de R$ 3 milhões.
As mudanças são parte das medidas que têm de ser adotadas pelo Executivo para recuperar a saúde financeira e voltar aos limites toleráveis da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O número de secretarias de Estado caiu de 24 para 17. Ao assumir o governo, em janeiro, Rollemberg já havia cortado 14.
Na Casa Civil e na Fundação de Apoio à Pesquisa do DF, foram cortados oito cargos que estavam ocupados. Outros 116, em aberto desde o início do ano, deixarão de ser preenchidos. De 504 cargos comissionados, ficaram 380. Por mês, deixarão de ser gastos R$ 857.466,83.
Na Secretaria de Mobilidade, por sua vez, foram cortados 23 cargos que estavam ocupados. Dezessete em aberto deixarão de ser preenchidos. Os cargos comissionados passarão de 139 para 99. Nesse caso, as mudanças representarão economia mensal de R$ 97.409,97.
A estrutura da Casa Militar também foi definida nesta semana, mas os números ainda não estão consolidados pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão.
A junção de três pastas, que resultou na Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, representará, por mês, economia de R$ 1.027.068,34.
Já as mudanças nas Secretarias de Economia, Desenvolvimento Sustentável e Turismo; de Educação, Esporte e Lazer; de Planejamento, Orçamento e Gestão; e de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude trarão economia mensal de R$ 1.682.872,11.