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Conta de luz sobe, em média, 7,35% no DF a partir deste domingo (22)

A mudança supera à de 2016, quando os consumidores passaram a pagar 3,35% a mais pela eletricidade na capital da República

atualizado

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UnB não pagou as contas de luz dos alunos – Brasília – DF 26/10/2015
1 de 1 UnB não pagou as contas de luz dos alunos – Brasília – DF 26/10/2015 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A conta de luz está mais cara no Distrito Federal a partir deste domingo (22/10). A baixa tensão tem acréscimo de 6,84%, enquanto o valor da alta tensão aumentou 8,46% — a média ficou em 7,35%. A mudança supera à de 2016, quando os consumidores passaram a pagar 3,35% a mais pela eletricidade na capital da República.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) havia autorizado, na terça-feira (17), a Companhia Energética de Brasília (CEB) a reajustar a tarifa cobrada do consumidor.

O acréscimo se soma a outra medida que encarece a conta cobrada da população desde agosto: a aplicação das bandeiras tarifárias. A Aneel, a partir de julho, autorizou a cobrança extra, que deve continuar pelo menos até novembro, devido à estação seca.

Em outubro, é aplicada a bandeira vermelha patamar 2. A tarifa é a mais cara do modelo e representa a cobrança de taxa extra de R$ 3,50 a cada 100 Quilowatt-hora (kWh) consumidos. Em setembro, a bandeira tarifária das contas de luz foi a amarela, com taxa extra de R$ 2 para cada 100 kWh de energia consumidos.

Estiagem e racionamento de água
A revisão tarifária ocorre em um momento no qual o brasiliense sofre com a forte seca que castiga o DF. Além de prejudicar a geração de energia — a usina do Lago Paranoá precisou ser desligada nesta terça —, o clima tem prejudicado o abastecimento de água.

A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) afirmou ao Metrópoles que não descarta a possibilidade de ampliação do rodízio de água para dois dias. E acrescentou que qualquer medida será divulgada com antecedência. A companhia, inclusive, vai enviar à Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), nesta segunda (23), um plano sobre a medida.

Neste sábado (21), o volume de um dos principais reservatórios do DF bateu recorde negativo: o do Descoberto atingiu o menor nível histórico, 9,8%. O valor de referência para este mês, estipulado pela Adasa é de 9%. Já o índice registrado em Santa Maria ficou em 24,6%, e a expectativa da agência é de que a bacia encerre outubro com 23% de água.

Segundo as previsões das curvas de acompanhamento, o nível do Descoberto deve voltar a subir em novembro. Já o de Santa Maria começará a recuperar o volume útil a partir de dezembro.

Para haver diferença nos níveis dos reservatórios, a Caesb afirma ser preciso que as chuvas sejam volumosas e duradouras e ocorram por vários dias. Mas, de acordo com previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as precipitações devem voltar somente a partir do próximo dia 28. Até essa data, as temperaturas ficarão acima dos 32ºC.

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