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Confira seis postos que vendem gasolina por menos de R$ 4 no DF

Em um dos estabelecimentos, combustível mais barato vale apenas para estudantes que apresentarem a carteirinha da universidade ou faculdade

atualizado

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Hugo Barreto/Especial para o Metrópoles
Gasolina 2
1 de 1 Gasolina 2 - Foto: Hugo Barreto/Especial para o Metrópoles

A grande variação no preço do litro de gasolina no Distrito Federal tem feito os consumidores brasilienses fazerem filas nos postos que cobram mais barato pelo combustível. O Metrópoles percorreu diversos estabelecimentos nesta quinta-feira (4/1) e constatou que em cinco deles é possível abastecer pagando menos de R$ 4.

A dica é pesquisar, pois o valor final do litro pode variar R$ 0,45. Em alguns postos da Asa Sul, o produto chega a custar R$ 4,48. O preço mais em conta, de R$ 3,86, à vista, é encontrado no Petrolino, em Taguatinga.

Também na região administrativa, no posto Nenen’s e no Shell, é possível abastecer por R$ 3,99. Na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), o menor valor encontrado foi de R$ 3,89, no Safe Way e no Ipiranga.

Na luta para atrair mais clientes, as empresas estão inovando. No Posto da Torre, que deu origem à operação Lava Jato, o litro custa R$ 4,16, mas quem apresentar a carteirinha da universidade onde estuda ganha desconto de R$ 0,17. Segundo o gerente do estabelecimento, Neudo Bezerra de Albuquerque, a promoção vale apenas para pagamento à vista e é temporária.

“Diferenciamos o preço final para dar oportunidade aos estudantes de pagarem um pouco menos no litro que já está bastante caro. Quem chegar e mostrar a carteirinha da universidade paga R$ 3,99. A promoção pode acabar a qualquer momento”, disse Neudo.

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O consultor empresarial Diego Feliciano, 28 anos, também reclamou dos aumentos recorrentes
O preço mais em conta, de R$ 3,86, à vista, pode ser encontrado no Posto Petrolino
Fila grande de consumidores aguardando para abastecer
Na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), o litro sai por R$ 3,89
Posto Ipiranga na EPTG
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Kelly Martins, 34 anos, viu a despesa com combustíveis passar de R$ 250 para R$ 375 por mês, desde o fim de 2016

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O consultor empresarial Diego Feliciano, 28 anos, também reclamou dos aumentos recorrentes

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O preço mais em conta, de R$ 3,86, à vista, pode ser encontrado no Posto Petrolino

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Fila grande de consumidores aguardando para abastecer

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Na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), o litro sai por R$ 3,89

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Posto Ipiranga na EPTG

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Posto Shell no centro de Taguatinga vende gasolina a R$ 3,99

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No Posto da Torre, o preço do litro é R$ 4,16, mas universitários com carteirinha pagam R$ 3,99

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Posto Nenen's no centro de Taguatinga

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Insatisfação
Segundo levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP), o preço médio praticado no Distrito Federal em um ano subiu de R$ 3,627, em dezembro de 2016, para R$ 4,197 no ano passado. A oscilação de preços praticados pelos postos de combustíveis é fruto da nova política de reajustes da Petrobras, anunciada em 30 de junho e em vigor desde 3 de julho.

O modelo de correção dos custos é pautado conforme avaliações de todas as condições do mercado. Pesam nas análises questões como o câmbio e as cotações internacionais do barril do petróleo. Mas a justificativa não convence os consumidores. A assistente de coordenação Kelly Martins, 34 anos, viu a despesa com combustíveis passar de R$ 250 para R$ 375 por mês, desde o fim de 2016.

“Tínhamos condições para ter combustível mais barato, mas estamos pagando o preço da corrupção. Precisamos agir e reclamar. É um absurdo de caro ter carro hoje em dia”, reclama a moradora de Taguatinga, que enfrenta filas para pagar mais barato. “Qualquer centavo faz a diferença”, argumenta.

O consultor empresarial Diego Feliciano, 28 anos, também está insatisfeito com os aumentos recorrentes. Morador de Samambaia, ele enfrentou a fila no posto Petrolino para aproveitar a promoção nesta quinta: “Como iria encher o tanque, compensou vir até aqui. Mesmo assim, tem dias que perco mais de 40 minutos na fila. Como que em outros estados o litro da gasolina é mais barato? Não podemos deixar ficar assim”.

O Metrópoles procurou o Sindicombustíveis para falar sobre o assunto, mas a entidade não havia retornado até esta publicação.

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