Comércio e serviços: vendas no DF tiveram alta de 0,20% em junho
Entre os 26 segmentos pesquisados, 11 tiveram variação negativa de vendas
atualizado
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As vendas nos setores de comércio e serviços do Distrito Federal apresentaram alta de 0,20% em junho de 2016 na comparação com maio. É o que mostra a Pesquisa Conjuntural de Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal, realizada pelo Instituto Fecomércio com apoio do Sebrae. Isoladamente, o comércio registrou retração de -0,17% e serviços teve aumento de 1,11%. Entre os 26 segmentos pesquisados, 11 tiveram variação negativa de vendas, ou seja, 42% dos setores avaliados tiveram redução de faturamento em junho.
Para o presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, o resultado demonstra a desaceleração da queda nas vendas, com sinais de recuperação quando observados serviços e comércio isoladamente. “O setor de comércio vem recuperando fôlego nas vendas paulatinamente, apresentando maior estabilidade, bem como, evidenciando a criatividade dos empresários nas datas especiais. O segmento de serviços ainda não encontrou a sua estabilidade, apresentando tendência de novos picos de altas e baixas no faturamento. Dessa forma, devemos observar o próximo trimestre para avaliar uma alavancagem de fato”, explica Adelmir.Entre o segmentos do comércio que registraram queda em junho estão: ferragens e ferramentas (-10,22); cama, mesa e banho (-5,32%); minimercados, mercearias e armazéns (-5,02%); comércio varejista de bebida (-4,90%); material de construção (-4,32%); móveis (-3,45%); farmácia (-2,88%); ótica (-1,77%); papelaria e livraria (-0,50%). Os que apresentaram alta nas vendas foram: vestuário e acessórios (12,00%); suprimento de informática (9,76%); auto peças e acessórios (8,42%); artigos de armarinho, suvenires e bijuterias (6,19%); calçados (6,05%); cosmético e perfumaria (4,37%); joalheria (3,11%); padaria e confeitaria (1,34%).
No setor de serviços a maioria dos segmentos apresentou alta nas vendas, entre eles: cabeleireiros (11,33%); atividades de contabilidade (8,45%); organizações de feiras, congresso e festas (4,12%); promoção de vendas (1,71%); manutenção e serviços em TI (1,33%); sonorização, fotografia e iluminação (0,26%) e capacitação e treinamentos (0,20%). Os únicos que registraram queda nas vendas em junho foram os segmentos de atividades de condicionamento físico (-2,64%) e bares, restaurantes e lanchonetes (-0,94%).
Entre as formas de pagamento, o cartão de crédito foi o mais utilizado nas compras pelos brasilienses no mês de junho. No comércio e serviços, a modalidade respondeu por 50,14% e 39,90% do volume de negócios, respectivamente. A Pesquisa Conjuntural de Micro e Pequenas Empresas do DF é realizada mensalmente pelo Instituto Fecomércio com apoio do Sebrae. Foram consultadas 900 empresas, sendo 17 segmentos do comércio varejista e 9 segmentos de serviços. (Com informações da Fecomércio)